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Itaú Unibanco: ganhos motivam elevação do preço-alvo para R$ 41 por ação

Itaú Unibanco supera seus pares não apenas no crescimento dos resultados, mas também na capacidade de oferecer qualidade e consistência superiores


Nos últimos anos, o Itaú superou seus pares não apenas no crescimento dos resultados, mas também na capacidade de oferecer qualidade e consistência superiores. O banco conseguiu sustentar um ROE de +20%, desvinculando-se do Bradesco e do Santander Brasil no último ciclo.

No futuro, vemos poder de ganhos suficiente para que o banco continue expandindo sua lucratividade e aumente o retorno excedente para os acionistas. Acreditamos que há uma boa assimetria nas projeções para os próximos anos, pois observamos que o custo do risco atingiu o pico em 2023, com espaço significativo para cair em 2024-25, o que poderia ser altamente gerador de valor para o resultado final.

Em um exercício simples, cada redução de 20 pontos-base no custo de crédito deve acrescentar ~R$ 1 bilhão ao lucro líquido.
Nosso novo preço-alvo de R$41/ação (de R$37/ação) oferece 22% de aumento em relação aos níveis atuais, avaliando o banco a múltiplos justos de 8,5x o P/L futuro de 12 milhões e 1,94x o P/BV, usando um Ke de 13,8% (de 15,3%) e ROE de longo prazo de 20%. Vemos o banco sendo negociado atualmente a 7,6x P/L olhando para 12 meses e 1,58x P/VP atual.

Reiteramos nossa recomendação de Compra, e o Itaú continua sendo nossa escolha preferida entre os grandes bancos, seguido pelo Bradesco, embora a B3 seja nossa principal escolha em finanças no Brasil.

Principais riscos para nossa tese: forte deterioração das condições macroeconômicas, qualidade dos ativos pior do que o esperado, mudanças regulatórias e concorrência irracional.

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