A Tenda anunciou um novo guidance para 2024. No geral, a empresa estima que atingirá entre R$ 3,6 bilhões e R$ 4,0 bilhões em vendas líquidas, com Alea respondendo por ~12% do valor total.
Além disso, a empresa prevê uma margem bruta de 29%-31% para Tenda e 9%-11% para Alea, gerando assim um EBITDA ajustado de R$ 325 milhões a R$ 395 milhões, ligeiramente compensado pelo Ebitda ajustado da Alea de R$-50 milhões a R$-30 milhões.
Vale ressaltar que as estimativas da empresa não refletem os R$ 577 milhões em VGV contratado através do programa habitacional Pode Entrar, bem como o potencial benefício fiscal da implementação do RET1 (alíquota de 1% sobre vendas para famílias com renda mensal de até (R$ 2,6 mil, o que representa cerca de 60% dos clientes da Tenda).
Positivo, embora principalmente em linha com as estimativas. O EBITDA ajustado está praticamente em linha com a estimativa de consenso da Bloomberg de R$ 362 milhões, enquanto a estimativa do mercado de 28,9% para margem bruta está apenas 10bps abaixo dos 29% ajustados consolidados da Tenda no meio da orientação.
No entanto, a orientação reflete a visão da empresa de que está no caminho certo para implementar totalmente a sua recuperação, uma vez que a sua estrutura de capital mais saudável após a oferta subsequente – juntamente com as recentes alterações do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e outros incentivos no caminho para aumentar a acessibilidade das famílias – deverá ajudar a empresa no seu caminho para recuperar a rentabilidade.
Além disso, o modelo de negócios único da Alea tem o potencial de aumentar o mercado endereçável da Tenda em áreas pouco penetradas e com menor concorrência, gerando retornos sólidos no longo prazo.