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Argentina eleva taxa básica de juros de 42,5% a 44,5%

Esta é a 3ª vez no ano que o Banco Central sobe os juros na busca por retornos reais positivos sobre os investimentos em moedas local

Fachada do Banco Central da República Argentina, em Buenos Aires, que decide os juros do país

Banco Central da Argentina também elevou a taxa para prazos fixos no varejo a 43,5%, em valores nominais, para pessoas físicas, em depósitos de 30 dias de até 10 milhões de pesos | Foto: Getty Images

O Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou na noite da terça-feira, 22, a elevação de sua taxa básica de juros, sobre as letras de liquidez (Leliq), de 42,5% a 44,5%. É a terceira vez neste ano que o BC do país aperta sua política monetária.

O BCRA também elevou a taxa para prazos fixos no varejo a 43,5%, em valores nominais, para pessoas físicas, em depósitos de 30 dias de até 10 milhões de pesos, o que segundo o BC representa um rendimento de 53,5% na taxa efetiva anual (TEA).

Para os demais depósitos do setor privado na Argentina, a taxa de juros mínima garantida ficou estabelecida em 41,5%, o que representa uma taxa efetiva anual de 50,4%, diz o BC em comunicado.

O BCRA elevou os juros em janeiro e também em fevereiro. Em sua nota, ele reafirma o interesse em estabelecer os juros de modo a gerar retornos reais positivos “sobre os investimentos em moedas local e preservar a estabilidade monetária e cambial“.

O comunicado destaca ainda o “choque de oferta” atual na economia mundial, com altas em preços de commodities.

“O governo nacional está desenvolvendo medidas para mitigar o impacto nos preços locais deste choque internacional”, diz o texto. (AE)

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