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A alta demanda que gera escassez de fundos de Debêntures Incentivadas

Recorde de captação gerou fechamento de fundos no mercado, mas ainda há opções disponíveis e abertas

Recorde de captação gerou fechamento de fundos e menos opções disponíveis no mercado; ainda é possível investir em fundos abertos

Recorde de captação gerou fechamento de fundos e menos opções disponíveis no mercado; ainda é possível investir em fundos abertos

Os fundos de Debêntures Incentivadas estão nos holofotes em 2024. Conhecidos por seus bons históricos de rentabilidade, estes ativos têm na isenção de Imposto de Renda (IR) para Pessoas Físicas, um atrativo especialmente importante para investir depois de mudanças recentes na lei, que passou a tributar, entre outros, fundos exclusivos fechados.

A grande procura por este tipo de investimento criou um dilema em grandes gestoras e, segundo um levantamento de junho do jornal Valor Econômico, o momento é de pé no freio ou banho-maria depois de recordes de captação em neste ano.

Migração para debêntures incentivadas é fomentada por leis

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos que são utilizados para financiar projetos de infraestrutura no país e o aumento na busca de investidores por estes ativos foi incentivado pela tributação de fundos exclusivos fechados.

O novo cenário, em vigor desde o início do ano, afetou a estratégia isenta em fundos exclusivos fechados, promovendo mudanças nas estratégias de investimentos”, observa Bruno Bonini, superintendente executivo de distribuição da Safra Asset.

Além desta tributação promovida pela Lei 14.754, o especialista relembra as restrições impostas à emissão de outros ativos isentos. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) tem novas limitações e geraram uma busca ainda maior por debêntures de infraestrutura.

Com maior procura, as empresas emissoras de debêntures incentivadas captaram bilhões de reais em um curto espaço de tempo. “A questão é técnica. Um grande volume de captação, aumentando a demanda por esses ativos, pode pressionar os spreads no curto prazo e impactar o retorno dos fundos no médio prazo. Nesse cenário, alguns gestores podem fechar os fundos se entenderem que não possuem boas alternativas de alocação no mercado”, avalia Bonini.

Saiba mais

Este é o movimento do mercado identificado pela reportagem do Jornal Valor Econômico, que apontou o fechamento de fundos no Itaú Asset e Bradesco e em gestoras como Kinea e Sparta. A Santander Asset até chegou a reabrir algumas opções, mas às fechou novamente e não vê uma previsão para novas captações. A BTG Pactual Asset não chegou a fechar seus fundos, mas os mantem abertos sem grandes esforços para captação.

Onde investir? Fundos estão mais raros, mas ainda disponíveis

Apesar de muitos fechamentos, ainda há alternativas para investir em debêntures incentivadas. O Capital Market Infra Profit II, do Banco Safra, segue aberto para captação a partir de R$ 25 mil. O fundo tem, no ano, uma performance acima do CDI. Este tipo de ativo oferece uma rentabilidade acima da média do mercado e a isenção de IR é um diferencial muito importante”.

A instituição ainda conta com outras opções disponíveis, como o Safra Infra Juros Reais Exclusive, que busca a manutenção do poder de compra e ganho real com papéis indexados ao IPCA, e o Safra Infra CDI Exclusive, que conta com mecanismos de defesa em momentos de oscilação do mercado e busca retornos acima do CDI.

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