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Eletrobras pede abertura de oferta global de ações para privatização

Operação envolverá montante de R$ 30,6 bilhões, sendo que o preço da ação estabelecido como referência é de R$ 44

Eletrobras

A ideia com a privatização da Eletrobras é que ao final do processo a fatia do governo caia de 72% do capital votante para 45% | Foto: Divulgação

A Eletrobras informou que submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro automático da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias, inclusive sob a forma de American Depositary Shares (ADS), representados por American Depositary Receipts (ADR), que resultará na privatização da companhia, na CVM e na Securities and Exchange Comission. 

Segundo a Eletrobras, o esforço de distribuição da oferta é global, ou seja, para investidores brasileiros e estrangeiros, sendo uma fatia inicial de 627.675.340 novas ações primarias, que correspondem a recursos que irão para o caixa da empresa, e secundária de 69.801.516 ações do acionista controlador, a União.

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A oferta poderá ser acrescida em 15%, por meio de lote suplementar, em relação à oferta global, o que corresponde a um acréscimo de 104.621.528 ações.

Pelo prospecto, esta operação envolverá montante de R$ 30,6 bilhões. O preço estabelecido como referência para a oferta para as ações da Eletrobras é de R$ 44, conforme o fechamento de quinta-feira, 26, do mercado financeiro.

A ideia é que ao final do processo a fatia do governo caia de 72% do capital votante para 45%. Somente a fatia primária será ofertada no formato de American Depositary Receipts (ADR) para atender os investidores estrangeiros. Os acionistas terão direito de subscrição e poderá haver realocação entre a oferta local e externa, para atender a demanda.

A fatia primária será ainda ofertada no formato de ADR para atender os investidores estrangeiros. O fechamento do bookbuilding, que fixará o preço da ação, está previsto para 9 de junho.

Segundo a companhia, a oferta tem como coordenadores líderes o BTG Pactual, o Bank of America, Itaú BBA, Goldman Sachs e XP Investimentos. Participam ainda do sindicato, mas não como líderes, o Bradesco BBI, Caixa Econômica Federal, Citi, Credit Suisse, JP Morgan, Morgan Stanley e Safra. (AE)

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