Ibovespa segue pessimismo externo e cai a 128,5 mil pontos
Exportadoras de commodities registram quedas em dia de pessimismo global com rumo dos juros nos EUA; dólar fecha o dia cotado a R$ 4,92
17/01/2024O Ibovespa aprofundou as perdas da sessão anterior no pregão de hoje, acompanhando pares internacionais. Investidores têm adotado postura menos otimista nos últimos dias por conta de incertezas em relação a quando se iniciará a reversão do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos e enquanto monitoram riscos geopolíticos. No Brasil, exportadoras de commodities metálicas também seguiram pressionando.
No fim do dia, o índice recuou 0,60%, aos 128.524 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 128.312 pontos e, nas máximas, os 129.296 pontos.
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O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 18,01 bilhões no Ibovespa e R$ 43,75 bilhões na B3, em dia de vencimento de opções sobre o índice.
Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,56%, aos 4.739 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,25%, aos 37.266 pontos e Nasdaq teve baixa de 0,59%, aos 14.855 pontos.
Pessimismo externo afeta Ibovespa e dólar
O dólar à vista encerrou a sessão de hoje em leve alta, depois de ter avançado com mais consistência diante da divulgação de dados mais fortes do setor do varejo e da indústria dos Estados Unidos.
A perda de força da moeda americana se deu globalmente na parte da tarde, ainda que tenha sido observada mais aqui do que em outros mercados emergentes. Operadores mencionam algum limite do movimento da divisa americana, já que as perspectivas continuam sendo de corte das taxas de juros nos EUA no médio a longo prazo.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em alta de 0,09%, a R$ 4,9296, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9230 e encostado na máxima de R$ 4,9547. Perto das 17h10, o contrato futuro para fevereiro avançava 0,11%, a R$ 4,9405. No exterior, o índice DXY tinha apreciação de 0,09%, enquanto o dólar apreciava 0,18% ante o peso mexicano e 0,48% contra o rand sul-africano. (Valor Econômico)