Prévia do PIB sobe 0,69% após quatro meses seguidos de queda
Com a recuperação em novembro, o IBC-Br, divulgado pelo Banco Central, acumula alta de 4,59% nos 11 primeiros meses de 2021
17/01/2022Depois de registrar queda por quatro meses consecutivos, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB mensal, voltou a subir e ficou positivo em novembro de 2021.
Conforme a autoridade monetária informou nesta segunda-feira, 17, a atividade econômica brasileira cresceu 0,69% em novembro, na série já livre de influências sazonais. Em outubro, o recuo havia sido de 0,28% (dado revisado hoje).
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De outubro para novembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 137,13 pontos para 138,08 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde agosto (138,33 pontos).
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,4%. Para 2022, é de avanço de apenas 1%.
Na comparação da prévia do PIB entre os meses de novembro de 2021 e de 2020, houve crescimento de 0,43% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 138,66 pontos no penúltimo mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2019 (138,86 pontos).
Com a recuperação em novembro, o IBC-Br acumulou alta de 4,59% nos 11 primeiros meses de 2021, informou o Banco Central. O percentual diz respeito à série sem ajustes sazonais.
Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 4,30% nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado.
O indicador, porém, caiu 0,12% no acumulado do trimestre de setembro até novembro de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.
O BC informou ainda que o IBC-Br registrou queda de 0,79% no acumulado do trimestre de setembro até novembro na comparação com os três meses anteriores (junho a agosto), pela série ajustada sazonalmente.
Revisões na prévia do PIB com ajuste
O Banco Central revisou nesta segunda-feira dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste.
O dado de outubro passou de -0,40% para -0,28%. O IBC-Br de setembro foi de -0,46% para -0,59%, enquanto o índice de agosto passou de -0,45% para -0,33%.
O resultado de julho foi revisado de -0,12% para -0,07%. No caso de junho, o índice foi de +0,07% para +0,12%. O dado de maio passou de -0,39% para -0,35% e o de abril foi de +0,45% para +0,46%. (AE)