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Orçamento e queda do dólar marcam a semana

Aprovação do Orçamento federal de 2021 e o bom desempenho dos mercados financeiros foram destaque. Veja os acontecimentos

Foto aérea de Brasília, com Esplanada dos Ministérios e Congresso Nacional

Acordo entre poderes Executivo e Legislativo ajudou na aprovação do Orçamento deste ano | Foto: Getty Images

O resumo dos principais acontecimento da última semana na economia destaca a aprovação do Orçamento federal de 2021 e a valorização do real frente ao dólar.

A semana positiva resultou em uma sustentação do índice Ibovespa, o principal da bolsa de valores brasileira, na casa dos 120 mil pontos.

Aprovação do Orçamento de 2021

O momento positivo teve apoio principalmente com a negociação entre os poderes Executivo e Legislativo para aprovar o Orçamento deste ano.

Em linha com o esperado, o presidente da República vetou quase R$ 20 bilhões em emendas parlamentares e despesas discricionárias, e determinou um bloqueio adicional de R$ 9 bilhões.

A decisão foi negociada com o Congresso, em acordo que retirou da meta fiscal as despesas emergenciais para combater a pandemia e seus impactos econômicos.

Queda do dólar e estabilização do Ibovespa

Em uma semana com apenas quatro sessões, o Ibovespa reduziu as perdas na reta final e sustentou 120,5 mil pontos no fechamento da sexta-feira, 23.

O acumulado semanal foi um recuo de 0,5%, interrompendo três semanas seguidas de valorização.

Na B3, os destaques na semana foram as ações de Eternit (ETER3; +25,4%), Wiz (WIZS3; +21,3%) e Banco Pan (BPAN; +19,8%). Pelo lado negativo estiveram Grupo Natura (NTCO3; -9,2%), Yduqs (YDUQ3; -8,2%) e Méliuz (CASH3; -8,0%).

No mercado cambial, o real foi o destaque entre as principais moedas do mundo. O dólar fechou perto de R$ 5,50, com queda de 1,5% na semana.

Mercado internacional

Ajudou também o mercado brasileiro o ambiente mais favorável no exterior.

O pregão de quinta-feira, 22, foi marcado pela cautela com a possibilidade de elevação de impostos nos Estados Unidos.

Mas os temores foram ofuscados pela divulgação no dia seguinte de dados que indicam um aquecimento nas economias.

O PMI composto dos EUA, que engloba o setor industrial e de serviços, subiu para 62,2 pontos em abril, atingindo o maior nível da série histórica, segundo a IHS Markit.

Já o PMI composto do Reino Unido subiu para 60 pontos em abril, o maior nível em mais de sete anos.

Com isso, as perdas acumuladas na semana foram reduzidas para 0,4% no Dow Jones, 0,1% no S&P 500 e 0,2% no Nasdaq.

Na Europa, o Stoxx 600 perdeu 0,8%, enquanto o Nikkei 225 caiu 2,2% no Japão.

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