close

Surto de ômicron cai na África do Sul, epicentro da variante

Um mês após seu surgimento, onda de contágio da ômicron começa a desacelerar na região onde a variante surgiu, e deixa impacto menos grave

covid

Curva de contágios começou a desacelerar em tempo mais curto que os surtos das variantes delta e beta | Foto: Getty Images

Um mês depois da descoberta da variante ômicron do coronavírus na África do Sul, o número de casos na província de Gauteng – epicentro do surto sul-africano – começou a desacelerar, disseram cientistas que coordenam a resposta à pandemia no país.

Segundo os médicos, o impacto das infecções foi menos grave que em outras ondas, apesar de ainda não haver dados científicos que garantam que a ômicron seja menos grave que outras versões do vírus.

Os cientistas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD, na sigla em inglês) informam que a curva de contágios começou a desacelerar num tempo mais curto que os surtos das variantes delta e beta, num provável indício de que, por ser mais contagiosa, a ômicron também retrocede mais rápido.

Média de casos de ômicron na África do Sul indica pico mais curto que nas demais variantes

Dados indicam que a média diária de casos em Gauteng caiu pela metade, de 10 mil no início do mês para 5 mil na última semana. O porcentual de testes que retornam positivos também começou cair, segundo a diretora do NICD, Michelle Groome.

“Temos observado isso na última semana e sentimos que passamos o pico dos contágios em Gauteng”, disse a cientista, citando sinais de que o surto está desacelerando em outras três províncias sul-africanas: Limpopo, Noroeste e Mpumalanga.

No restante do país, no entanto, onde a variante chegou depois de Gauteng, os casos seguem subindo. (AE)

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra