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Saque-aniversário do FGTS já injetou R$ 16,5 bilhões na economia

Até agosto, foram 5,22 milhões de adesões de trabalhadores ao saque-aniversário, com 10,3 milhões de operações no valor médio de R$ 787

Agencia da Caixa

Total de saques em 2021 deve chegar a R$ 12 bilhões na modalidade que vem funcionando como “amortecedor” da crise econômica | Foto: Agência Brasil

Os trabalhadores brasileiros já sacaram R$ 16,5 bilhões do FGTS durante a crise decorrente da covid com a modalidade chamada saque-aniversário, que permite a retirada de parte do saldo da conta sempre no mês de aniversário do trabalhador.

Até meados deste mês, os saques já somavam R$ 8,1 bilhões em 2021, praticamente o mesmo valor que foi retirado em todo o ano passado.

A Safra Financeira tem uma linha de crédito para essa modalidade de empréstimo que não compromete o orçamento mensal. O trabalhador recebe o valor contratado e o pagamento das parcelas é anual mediante débito direto na conta vinculada do FGTS. Saiba mais aqui.

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A expectativa do governo é de que o total de saques em 2021 chegue a R$ 12 bilhões – recursos que vêm funcionando na pandemia como um “amortecedor” da crise econômica. Quase 13 milhões de trabalhadores já aderiram à modalidade, de acordo com balanço do Ministério da Economia.

Os primeiros saques começaram em abril de 2020, o que coincidiu com o início dos primeiros efeitos da pandemia na economia. Mas as adesões tiveram início em 2019, quando foi reformulada a sistemática de movimentação das contas – que passou a permitir também ao trabalhador utilizar o dinheiro que tem no FGTS como garantia para operações de crédito nos bancos com taxas mais baixas.

5,2 milhões de trabalhadores aderiram ao saque-aniversário do FGTS

Até agosto, foram feitas 5,22 milhões de adesões de trabalhadores ao saque-aniversário e realizadas 10,3 milhões de operações de retirada de dinheiro. A média de saque no ano está em R$ 787 por trabalhador.

Caso a estimativa de retirada para 2021 se confirme, a média de saque chegará a R$ 930 por trabalhador, considerando o total de 12,9 milhões de adesões até o momento, o que representa um valor de saque médio um pouco abaixo de um salário mínimo (hoje, em R$ 1,1 mil). Em 2020, os saques chegaram a R$ 8,41 bilhões, com saque médio de R$ 1.178 por trabalhador.

“Foi um importante instrumento para suavizar a trajetória de consumo num momento de crise”, diz o secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, cuja equipe desenhou com a Caixa o novo FGTS.

Segundo ele, o aumento dessa opção aconteceu mesmo com a crise, quando os trabalhadores têm mais medo de perder o emprego. O cotista que opta pelo saque-aniversário continua tendo direito à multa de 40% em caso de demissão, mas perde o direito de retirar o saldo total da conta do FGTS ao ser demitido.

Os dados da secretaria mostram que o saque-aniversário representou pouco mais de 20% das operações de retirada do FGTS de abril a dezembro de 2020 e cerca de 35% das operações de janeiro a agosto de 2021. (AE)

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