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Commodities pressionam e Ibovespa recua; dólar fecha estável

A Bolsa caiu 030%, aos 117.841 pontos, depois de oscilar entre 117.324 e 118.731 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 19,50 bilhões

Gráfico do mercado financeiro

Mercado refletiu os dados econômicos do Brasil divulgados na véspera na sessão desta terça-feira | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa, depois de um pregão entre perdas e ganhos, fechou em queda pressionado pelo mau desempenho dos papéis da Vale e Petrobras.

A Bolsa caiu 030%, aos 117.841 pontos, depois de oscilar entre 117.324 e 118.731 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 19,50 bilhões. Com esta sessão, o Ibovespa acumula perdas de 0,31% em julho. No ano, o referencial brasileiro sobe 7,39%.

A Vale, que deve divulgar os dados de produção do segundo trimestre deste ano após o fechamento do mercado, foi a ação que mais pesou no Ibovespa. A mineradora recou 0,32%.

Já a Petrobras, apesar da alta de 1,41% do barril do petróleo tipo Brent (US$ 79,63), também teve um dia negativo. As ações da estatal perderam 0,41% (PETR4) e 0,92% (PETR3).

O dólar também teve uma sessão de perdas e ganhos, mas ao final do dia fechou em quase estabilidade, em alta. A moeda americana se valorizou 0,05%, vendida a R$ 4,80, depois de oscilar entre R$ 4,79 e R$ 4,82.

“A Bolsa caiu hoje com as ações da Vale sendo a principal ação que está puxando o Ibovespa para baixo, o mercado aguarda o relatório de produção da mineradora”, disse Andre Fernandes, da A7 Capital.

Fernandes ressaltou, ainda, que neste pregão a curva de juros “fechou bem, com a ponta longa caindo em média 0,8%”. “Isso reforça que crescem as apostas de um corte mais agressivo na reunião de agosto, em torno de 0,50 ponto percentual na SELIC.”

Diante deste comportamento da curva de juros, as ações mais sensíveis à taxa Selic tiveram um desempenho melhor nesta sessão. Entre as maiores altas do dia Yduqs avançou 7,11%, Cogna, 4,70%, MRV, 2,95%, Alpargatas, 4,26% e PetroRio, 3,10%.

Já na lista de piores desempenhos, o destaque ficou com papéis de empresas de proteína animal, refletindo a nova confirmação de gripe aviária no país ontem, disse Fernandes. Com isso, JBS caiu 2,88% e Marfrig, 2,04%. Completam o ranking, o Assaí, com perdas de 2,42%, Méliuz, 2,46% e Ultrapar, 2,13%.

15h50 O ouro fechou em alta nesta terça-feira, 18, apoiado pela queda nos juros longos dos títulos públicos nos EUA e na Europa e pela expectativa de que o ciclo de aperto monetário pelo Federal Reserve esteja chegando ao fim.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 1,20%, a US$ 1980,80 por onça-troy. (AE)

14h11 O Ibovespa se firma no campo negativo e recua 0,55%, aos 117.521 pontos. Dólar opera em alta moderada e sobe 0,11%, vendido a R$ 4,81.

14h10 Os mercados acionários da Europa fecharam esta terça-feira, 18, em alta, após balanços de bancos sólidos de bancos americanos apoiarem ganhos no setor também do outro lado do Atlântico. O movimento se intensificou após dado de confiança das construtoras dos EUA em linha com o consenso do mercado.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,35%, a 16.125,49 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,38%, a 7.319,18 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,34%, a 28.706,76 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,25%, a 9.461,40 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,61%, a 6.053,66 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

12h40 Vale e Petrobras têm dia de perdas e ganhos e limita desempenho do Ibovespa. Mineradora sobe 0,04% e estatal recua 0,14%. Com isso, a Bolsa oscila e, neste momento sobe 0,06%. Já o dólar opera em queda moderada e perde 0,11%, vendido a R$ 4,80.

12h20 O Ibovespa segue em alta moderada e evolui 0,12%, aos 118.385 pontos. Já o dólar aprofunda queda e perde 0,21%, vendido a R$ 4,79.

11h51 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu nesta terça-feira, 18, que o governo só irá enviar ao Congresso uma proposta de reforma da tributação sobre a renda após a conclusão da votação da reforma dos impostos sobre o consumo. “Mais para o fim do ano”, afirmou.

Segundo Haddad, a Fazenda ainda vai começar as discussões internas sobre a proposta de reforma da tributação sobre a renda, mas adiantou que a ideia é de que a desoneração da folha de salários entre de “forma combinada” nessa segunda fase. Para o ministro seria muito ruim misturar a discussão da folha de pagamentos com a reforma que está no Senado. “Você vai misturar assuntos muito diferentes e comprometer a reforma sobre o consumo”, avaliou. (AE)

11h38 Bolsa muda a direção e passa a subir. Neste momento, o Ibovespa ganha 0,19%, aos 118.455 pontos. Já o dólar também inverteu o rumo e agora, recua. A moeda americana perde 0,09%, vendida a R$ 4,80.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda moderada. A Bolsa recua 0,11%, aos 118.091 pontos. No dia anterior, o índice subiu 0,43%, aos 118.219 pontos, depois de oscilar entre 116.591 e 118.302 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 18,50 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 0,11% em julho. No ano, o índice ganha 7.73%.

Já o dólar reduz os ganhos, mas se mantém em alta. A moeda americana sobe 0,13%, vendida a R$ 4,81

10h As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,2% em junho ante maio, a US$ 689,5 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta terça-feira, 18, pelo Departamento do Comércio.

A variação ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,6% no período. Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano também mostraram aumento de 0,2% no confronto mensal de junho.

Os dados de maio ante abril foram revisados para cima, de ganho de 0,3% para alta de 0,5% nas vendas totais e de +0,1% para +0,3% no resultado sem automóveis. (AE)

9h25 O dólar opera em alta nesta terça-feira, com os investidores de olho nos dados de crescimento econômico do Brasil, divulgados na véspera.

A moeda americana, neste momento, sobe 0,21%, vendida a R$ 4,81. No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,24%, vendido a R$ 4,806. Com o resultado desta sessão, a divisa acumula alta de 0,38% em julho. No ano, a moeda perde 8,93%.

Os investidores ainda repercutem os dados do IBC-Br de maio, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado na segunda-feira. O indicador caiu 2%, após alta de 0,56% em abril. No ano, acumula alta de 3,61% e em 12 meses a evolução é de 3,43%.

O dado do IBC-Br ficou abaixo do piso das expectativas do mercado, que iam de queda de 1,20% a alta de 1,0%. 

De abril para maio, o índice de atividade calculado pelo Banco Central passou de 148,56 pontos para 145,59 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o menor desde janeiro deste ano, quando pontuou 143,50.

Diante do resultado abaixo das expectativas do mercado, os investidores já apostam em uma sequência de baixas dos juros a partir de agosto. Atualmente, a taxa Selic está em 13,75% ao ano.

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