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Confiança do comércio cai 1,5% em março

Recuo do índice da Confederação Nacional do Comércio é reflexo da falta de vacinas e da ausência do pagamento do auxílio emergencial

Mulher dentro de loja colocando a placa "fechado" na porta

Indicador se mantém na zona de satisfação, mas registra queda de 19,3% em relação ao patamar de março de 2020 | Foto: Getty Images

A confiança do comércio brasileiro caiu 1,5% em março, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O recuo em relação a fevereiro do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) representa o quarto mês consecutivo de perdas. O indicador está agora em 103,6 pontos.

O índice de confiança do comércio manteve-se na zona superior a 100 pontos, o que reflete relativa satisfação, mas registrou uma queda de 19,3% em relação ao patamar de março de 2020.

Demora com as vacinas afeta confiança do comércio

Segundo a CNC, o movimento reflete as dificuldades motivadas pela demora na imunização da população contra a covid-19.

Fora isso, a confederação ainda pontua a ausência do pagamento do auxílio emergencial e as dificuldades na recuperação da atividade econômica.

Na passagem de fevereiro para março, todos os três componentes do Icec recuaram.

As avaliações sobre as condições atuais caíram 4,1%, para 77,2 pontos, enquanto as expectativas diminuíram 0,4%, para 142,2 pontos.

Já o componente de “intenções de investimentos” encolheu 0,9%, para 91,5 pontos.

“Além das dificuldades provocadas pela pandemia com relação ao mercado, há outros fatores que impactam o negócio do comerciante, como a pressão de custos sobre os preços finais, dólar alto e reajustes nos contratos de aluguel. Com as medidas restritivas e a baixa imunização, parece que estamos ainda em 2020”, disse Antonio Everton, economista da CNC responsável pelo estudo, em nota oficial. (AE)

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