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OMS reconhece novas áreas livres de aftosa no Brasil

Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e municípios do Amazonas e Mato Grosso conseguiram o selo de áreas livres de aftosa sem vacinação

Gado Nelore

Com o reconhecimento, 20% do rebanho de gado e 47% do rebanho de suínos estão em áreas livres da febre aftosa sem vacinação | Foto: Getty Images

O Brasil recebeu o reconhecimento de novas áreas livres da febre aftosa sem necessidade de vacinação nesta quinta-feira, 27. O selo é emitido pela Organização Mundial da Saúde Animal.

Agora, além de Santa Catarina, que era o único estado do país nessa condição, os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e mais 14 municípios do Amazonas e outros 5 municípios de Mato Grosso também foram considerados livres da febre aftosa sem necessidade de vacinação.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que esse reconhecimento só foi possível graças à vacinação permanente do gado dessas regiões e a colaboração dos estados e municípios.

Agricultura quer status sanitário para o País até 2026

A ministra informou que, com esse reconhecimento, 20% do rebanho de gado e 47% do rebanho de suínos estão em áreas livres da febre aftosa sem vacinação. A meta do ministério agora é estender o mesmo status sanitário para todo o país até 2026.

O governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, um dos estados reconhecidos pela organização internacional nesta quinta-feira, disse que esse status só foi alcançado com muito investimento em estruturas físicas e em pessoal.

Apenas três países da América Latina são considerados totalmente livres da febre aftosa sem necessidade de vacinação, Chile, Guiana e Peru. Além desses, existem zonas livres da doença sem vacinação em parcelas da Argentina, Bolívia, Equador e Colômbia.

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