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Alta adicional de juro é improvável no momento, afirma Jerome Powell

Presidente do Federal Reserve sugeriu que a autoridade monetária tende a manter as taxas de juros inalteradas na reunião do início de novembro

Jerome Powell

A orientação da política é restritiva, o que significa que está a exercendo pressão descendente sobre a atividade econômica e a inflação | Foto: Divulgação

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta quinta-feira, 19, que, dadas as incertezas e os riscos, e o quão longe a autoridade já chegou no aperto monetário, o Comité está analisando o cenário com cautela. Jerome Powell sugeriu que está satisfeito com o declínio da inflação neste verão e que é improvável que o banco central aumente as taxas de juros novamente, a menos que veja evidências claras de que a atividade econômica mais forte compromete esse progresso.

Em discurso sobre o cenário econômico divulgado para evento do Clube Econômico de Nova York, Powell disse que os dirigentes tomarão decisões sobre a extensão do reforço adicional da política, como novas altas de juros, e por quanto tempo a política permanecerá restritiva com “base na totalidade dos dados recebidos, na evolução das perspectivas e no equilíbrio dos riscos”.

Saiba mais

“Uma série de incertezas, tanto antigas como novas, complicam a nossa tarefa de equilibrar o risco de apertar demasiado a política monetária com o risco de apertar demasiado pouco”, avalia Powell.

Powell alerta que análise ainda depende de novos dados

Em sua visão, “fazer muito pouco poderia permitir que a inflação acima da meta se consolidasse e, em última análise, exigir que a política monetária arrancasse da economia uma inflação mais persistente, com um custo elevado para o emprego”. Por outro lado, “fazer demasiado também pode causar danos desnecessários à economia”, afirma.

Segundo ele, no momento, a orientação da política é restritiva, o que significa que está a exercendo pressão descendente sobre a atividade econômica e a inflação.

Dado o ritmo acelerado do aperto, ainda poderá haver efeito significativo para ser sentido, avalia.

Jerome Powell afirmou que os dirigentes estão empenhados em alcançar uma orientação política que seja suficientemente restritiva para reduzir a inflação de forma sustentável para 2% ao longo do tempo. Em discurso no Clube Econômico de Nova York, o presidente da instituição disse que o Fed espera manter a política restritiva até estar confiantes de que a inflação está no caminho desse objetivo.

“Estamos atentos aos dados recentes que mostram a resiliência do crescimento econômico e da procura de mão-de-obra. Evidências adicionais de um crescimento persistentemente acima da tendência, ou de que a restrição no mercado de trabalho já não está diminuindo, poderão colocar em risco novos progressos na inflação e poderão justificar um maior aperto da política monetária”, afirmou Powell.

Segundo ele, as condições financeiras tornaram-se significativamente mais restritivas nos últimos meses e os rendimentos dos Treasuries de longo prazo têm sido um importante fator impulsionador. “Continuamos atentos a estes desenvolvimentos porque alterações persistentes nas condições financeiras podem ter implicações na trajetória da política monetária”, afirmou ainda.

Sobre outros fatores, o presidente do Fed avaliou que as tensões geopolíticas são altamente elevadas e representam riscos importantes para a atividade econômica mundial.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta quinta-feira, 19, que, dadas as incertezas e os riscos, e o quão longe a autoridade já chegou no aperto monetário, o Comité está analisando o cenário com cautela. Jerome Powell sugeriu que está satisfeito com o declínio da inflação neste verão e que é improvável que o banco central aumente as taxas de juros novamente, a menos que veja evidências claras de que a atividade econômica mais forte compromete esse progresso.

Em discurso sobre o cenário econômico divulgado para evento do Clube Econômico de Nova York, Powell disse que os dirigentes tomarão decisões sobre a extensão do reforço adicional da política, como novas altas de juros, e por quanto tempo a política permanecerá restritiva com “base na totalidade dos dados recebidos, na evolução das perspectivas e no equilíbrio dos riscos”.

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“Uma série de incertezas, tanto antigas como novas, complicam a nossa tarefa de equilibrar o risco de apertar demasiado a política monetária com o risco de apertar demasiado pouco”, avalia Powell.

Powell alerta que análise ainda depende de novos dados

Em sua visão, “fazer muito pouco poderia permitir que a inflação acima da meta se consolidasse e, em última análise, exigir que a política monetária arrancasse da economia uma inflação mais persistente, com um custo elevado para o emprego”. Por outro lado, “fazer demasiado também pode causar danos desnecessários à economia”, afirma.

Segundo ele, no momento, a orientação da política é restritiva, o que significa que está a exercendo pressão descendente sobre a atividade econômica e a inflação.

Dado o ritmo acelerado do aperto, ainda poderá haver efeito significativo para ser sentido, avalia.

Jerome Powell afirmou que os dirigentes estão empenhados em alcançar uma orientação política que seja suficientemente restritiva para reduzir a inflação de forma sustentável para 2% ao longo do tempo. Em discurso no Clube Econômico de Nova York, o presidente da instituição disse que o Fed espera manter a política restritiva até estar confiantes de que a inflação está no caminho desse objetivo.

“Estamos atentos aos dados recentes que mostram a resiliência do crescimento econômico e da procura de mão-de-obra. Evidências adicionais de um crescimento persistentemente acima da tendência, ou de que a restrição no mercado de trabalho já não está diminuindo, poderão colocar em risco novos progressos na inflação e poderão justificar um maior aperto da política monetária”, afirmou Powell.

Segundo ele, as condições financeiras tornaram-se significativamente mais restritivas nos últimos meses e os rendimentos dos Treasuries de longo prazo têm sido um importante fator impulsionador. “Continuamos atentos a estes desenvolvimentos porque alterações persistentes nas condições financeiras podem ter implicações na trajetória da política monetária”, afirmou ainda.

Sobre outros fatores, o presidente do Fed avaliou que as tensões geopolíticas são altamente elevadas e representam riscos importantes para a atividade econômica mundial. (AE)

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