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Fundos imobiliários: melhores opções para investir no mês de outubro

Relatório do Banco Safra analisa o desempenho da carteira sugerida de fundos imobiliários e o desempenho do mercado de escritórios e galpões industriais

Fundos imobiliários outubro

As influências positivas em setembro na cidade de São Paulo foram as regiões da Marginal Pinheiros, Chucri Zaidan, Paulista, Berrini e Pinheiros | Foto: Getty Images

O Banco Safra manteve inalterada a carteira sugerida de Fundos Imobiliários para o mês de outubro. A carteira apresentou variação de -1,47% (desde 8 de Setembro de 2023), contra -1,76% do Índice Ifix nesse mesmo período, gerando um alfa de +0,30 ponto percentual sobre o índice.

Os destaques positivos de performance foram Kinea Índice de Preços – KNIP11 (+0,85%), Tellus Rio Bravo Logística – TRBL11 (+0,59%) e CSHG Recebíveis Imobiliários – HGCR11 (+0,06%).

Do lado negativo, JS Real Estate – JSRE11 (-4,46%), CSHG Renda Urbana – HGRU11 (-3,74%) e TRX Real Estate – TRXF11 (-3,15%) foram destaques. Nos últimos 12 meses, a carteira apresenta uma valorização de +8,59% versus alta de +6,82% do Ifix, um alfa de +1,77 pp sobre o índice.

Leia a íntegra do relatório sobre a carteira sugerida de fundos imobiliários do Banco Safra para outubro.

Fundos Imobiliários: mercado de escritórios em São Paulo

No segundo trimestre de 2023, o mercado de escritórios classe A e A+ da região de negócios de São Paulo registrou total de 21.756 m² líquidos absorvidos,
resultado 72% maior que o do trimestre anterior (12.648 m²).

As influências positivas foram: Marginal Pinheiros (8.804 m²), Chucri Zaidan (8.115 m²), Paulista (6.207 m²), Berrini (5.432m²) e Pinheiros (470 m²).

Em contrapartida, como contribuições negativas: Santo Amaro (-5.079 m²), JK (-820 m²), Faria Lima (-574 m²), Itaim (-485 m²) e Vila Olimpia (-314 m²).

Por fim, ao final trimestre foram locados 26.244 m², que serão ocupados nos próximos meses, e foram devolvidos 29.286 m², concentrados, sobretudo, na Chucri Zaidan (13.942 m²) e em Santo Amaro (5.079 m²). A média do preço pedido foi de R$ 103,19/m², acréscimo de 1,63% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

A principais altas ocorreram nas regiões da Chácara Santo Antônio (R$89,16/m²), com aumento de 46,16% no preço pedido – efeito da entrega do “Complexo LUNA – Torre Nova” – Paulista (R$130,77/m²) e Pinheiros (R$134,59/m²), com aumentos de 4,59% e 3,05%, respectivamente.

Durante o segundo trimestre de 2023 foram entregues 33.556 m² entregues em sua totalidade na região da Chácara Santo Antônio, provenientes do “Complexo LUNA – Torre Nova”. A taxa de vacância foi de 22,51% no segundo trimestre, ficando apenas 0,12 p.p. acima da taxa do período anterior (22,39%), demonstrando estabilidade. As regiões com maiores taxas de vacância são Santo Amaro (74,69%), Marginal Pinheiros (38,07%) e Chucri Zaidan (33,17%). As regiões da JK (5,82%), Faria Lima (6,40%) e Pinheiros (9,38 %) seguem com as menores taxas.

Mercado de escritórios no Rio de Janeiro

No segundo trimestre de 2023, o mercado de escritórios classe A e A+ da região de negócios do Rio de Janeiro registrou total de 15.756 m² líquidos absorvidos, resultado abaixo do trimestre anterior (22.417 m²).

As influências positivas foram: Centro (10.217 m²), Porto (3.013 m²) e Orla (2.526 m²). As demais regiões (Cidade Nova e Zona Sul) não registraram ocupações e saídas. Ao final do trimestre foram locados 3.865 m², que serão ocupados nos próximos meses e foram devolvidos 1.549 m² nas regiões da Orla (970 m²) e do Centro (579 m²).

A média de preço pedido foi de R$ 87,17/m², acréscimo de 1,07% em relação ao primeiro trimestre de 2023. As contribuições positivas no resultado vieram das regiões da Orla (R$108,38/m²) e Centro (R$84,57/m²) com aumentos de 5,30% e 1,55%, respectivamente.

Apenas a região do Porto (R$87,71/m²) fechou em flutuação negativa de 0,44%. Não há novos empreendimentos no Rio de Janeiro desde 2018 e ainda não há previsões para os períodos futuros, o que ajudará a reduzir as taxas de vacância à medida que novas locações e ocupações ocorrerem na cidade.

A taxa de vacância foi de 27,95% no segundo trimestre, ficando 1,02 p.p. abaixo da taxa no trimestre anterior (28,97%). As regiões com maiores taxas de vacância são Cidade Nova (46,52%) e Porto (28,75%). Zona Sul segue com a menor vacância (15,64%).

Mercado de galpões industriais

No segundo trimestre de 2023, o mercado logístico classe A e A+ do Brasil desacelerou. Em relação a absorção líquida, apesar de seguir no campo positivo (255.849
m²), apresentou retração considerável em relação ao trimestre anterior (498.054 m²).

As influências positivas no resultado vieram da região Sudeste e Nordeste com, respectivamente, 276.929 m² e 2.164 m² líquidos absorvidos. A taxa de vacância das classes A e A+ do Brasil foi de 10,85% no segundo trimestre, ficando apenas 0,12 p.p. acima da taxa no trimestre anterior (10,73%).

A média de preço pedido das classes A e A+ do Brasil foi de R$ 22,79/m² nesse segundo trimestre, ficando apenas 0,35% abaixo do trimestre anterior (R$ 22,87/m²).

O mercado logístico classe A e A+ do estado de São Paulo registrou 197.809 m² líquidos absorvidos, retração considerável em relação ao primeiro trimestre do ano (469.579 m²). Ainda que tenha recebido novas entregas (166.898 m²) a taxa de vacância do estado se manteve estável, aumentando apenas 0,07 p.p. e atingindo 10,91%.

A média do preço pedido no estado encerrou o trimestre em R$ 23,80/m², redução de 2,43% em relação ao primeiro trimestre. Barueri (R$ 24,56/m²) apresentou maior recuo com 14,11%. As maiores absorções líquidas ocorreram em Guarulhos (50.019 m²) e Jundiaí (41.399 m²).

O mercado logístico classe A e A+ do estado do Rio de Janeiro registrou 44.204 m² líquidos absorvidos, avanço considerável em relação ao primeiro trimestre do ano (20.891 m²).

Dentre as regiões monitoradas, as que registraram maiores absorções líquidas foram Duque de Caxias (38.378 m²) e Pavuna (3.448 m²). Essas duas regiões foram as que receberam as novas entregas, Duque de Caxias recebeu 20.985,00 m² enquanto Pavuna registrou 23.386,00 m², totalizando 44.371,00 m² entregues no estado. Ainda assim, a taxa de vacância do Rio caiu 0,32 p.p., atingindo 18,82%. A maior queda na taxa de vacância foi em Duque de Caixas (24,23%).

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