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Ações sobem na China após anúncio de redução de compulsório para estimular a economia

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em alta e petróleo apresenta alta com estoques menores nos EUA; confira os destaques do dia

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,72% no último pregão, cotado a 4.959,50 pontos

Na China, mercado acionário fechou em forte movimento de alta com anúncio pelo BC do país de que reduzirá o compulsório no início de fevereiro para estimular a economia.

O Ibovespa apresentou alta de +1,31% no último pregão, cotado a 128.262,52 pontos. O ativo está em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 128.300 pontos e a segunda em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,72% no último pregão, cotado a 4.959,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.820 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.745. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.000 e a segunda em 5.110.

Exterior:

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em alta. Netflix anunciou fortes resultados, com aumento da base de assinantes. A ASML, multinacional holandesa fornecedora de sistemas de litografia para a indústria de semicondutores, indicou que as encomendas de seus produtos mais que triplicaram no último trimestre. As duas notícias impulsionam o setor de tecnologia. Agenda do dia conta com PMI da manufatura e PMI de serviços de janeiro nos EUA, com expectativa de 47,6 para a indústria e 51,5 para a atividade em serviços.

Doméstico:

Fernando Haddad deve discutir reforma tributária sobre o consumo em evento fechado às 10h em Brasília e Geraldo Alckmin participa de entrevista às 9h para falar sobre a nova política de reindustrialização. A agenda de indicadores do dia é vazia.

Commodities:

Petróleo apresentou alta com estoques menores nos EUA (USD79,9/b; +0,48%)
Minério registrou alta com perspectiva de maior liquidez e reforço à economia da redução de compulsório (USD134,9/t; +2,94%)

Empresas:

GPA: Cia recebeu US$ 156,4 milhões, o equivalente a R$ 789 milhões, pela venda da totalidade da sua participação remanescente no capital social do Éxito, correspondente a 13,31%, segundo comunicado / Empresa disse ainda que segue em negociação para a conclusão da venda de outros ativos não essenciais como parte de seu plano de redução de alavancagem
Suzano: Cia planeja investimentos este ano entre US$ 400 milhões e US$ 800 milhões com a Mitsui para produzir biometanol, disse Christian Orglmeister, diretor executivo de novos negócios da empresa, em conversa com a imprensa / Segundo o CEO Walter Schalka, a Suzano provavelmente investirá fora do Brasil

Agenda do Dia:

09:00 – EUA – Pedidos de Hipoteca/Janeiro
11:45 – EUA – PMI Manufatura/Janeiro
11:45 – PMI Serviços/Janeiro

Fechamento dia anterior:

Ibovespa:
S&P:
Dólar Futuro: R$4,96 (-0,72%)

Atualizações Safra:

Seguros: Avaliando anomalias climáticas em 2024; Rebaixando BBSE para Neutro e IRB RE para Venda

Avaliando anomalias climáticas em 2024. Para entender melhor o panorama agrícola no Brasil, o Safra promoveu uma reunião com o Dr. Gilvan Sampaio, gerente geral do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Saímos do evento preocupados não apenas com o fato de o El Niño já estar causando revisões para baixo nas estimativas de colheita de grãos, mas também com a probabilidade de ocorrer La Niña no 2S24.

O El Niño deve diminuir após o primeiro trimestre; 60% de chance de La Niña ocorrer no 2S24. Os estudos apresentados na reunião indicam que o El Niño deverá enfraquecer a partir de Março/Abril, migrando para um período neutro. Porém, há cerca de 60% de chance de ocorrência de La Niña no 2S24, o que deve trazer risco adicional à colheita no Brasil.

Vemos riscos para as companhias de seguros. Superar esses desafios climáticos deve ser difícil, já que as fazendas da Região Centro-Oeste do Brasil estão sendo atingidas por um clima excepcionalmente quente e as da Região Sul por chuvas excessivas, atrasando o plantio de soja e fazendo a produtividade variar, o que compromete a produtividade e aumenta sinistralidade rural.

Rebaixamos BBSE para Neutro (de Compra); Preço-alvo revisado para R$ 40/ação. Numa perspectiva mais ampla, 2024 parece mais desafiador, considerando que “as estrelas estavam totalmente alinhadas” em 2023. Como tal, esperamos um impacto de cerca de R$ 1 bilhão no lucro antes de impostos das subsidiárias decorrente de resultados financeiros reduzidos e de uma maior sinistralidade. Embora este número já leve em consideração os efeitos das anomalias climáticas, não descartamos risco adicional de revisão para baixo de nossos números (o Safra está -2,4% abaixo do consenso) dependendo da gravidade de um potencial La Niña no 2S24. Dessa forma, rebaixamos a ação para Neutro, com +16% de valorização implícita em nosso preço-alvo de R$ 40/ação (retorno total), avaliando a ação a um múltiplo justo P/L de 8,9x (incluindo dividendos).

Rebaixamos IRB Re para Venda (de Neutro); Preço-alvo revisado para R$ 45/ação. Apesar da recuperação gradual da rentabilidade, vemos o fraco desempenho operacional do IRB perdurando por mais tempo. Como resultado das anomalias climáticas, os sinistros deverão permanecer sob pressão, uma vez que o setor agrícola continua a ser uma exposição relevante (~20% dos prêmios). Além disso, este efeito deverá também reduzir o potencial de crescimento dos prêmios, tendo em conta as atuais restrições de adequação de capital. Dessa forma, aproveitamos para levar em conta esses impactos, reduzindo em 44% nossa previsão de lucro líquido para 2024, para R$ 258 (-22% vs. consenso). Como não temos visibilidade sobre o nível sustentável de retorno da empresa no longo prazo, rebaixamos a ação para Venda, com uma valorização limitada de +8,0% implícita em nosso preço-alvo de R$ 45/ação e um valuation caro de 2,1x P/VP (ajustado por ativos fiscais diferidos – prejuízos fiscais a compensar).

Lavvi: prévia operacional do 4T23 – Impressionante em todos os aspectos

Lavvi relatou números operacionais robustos. No geral, a empresa apresentou uma forte atividade de lançamento, ao mesmo tempo que manteve o forte desempenho de vendas dos trimestres anteriores, o que, por sua vez, se traduziu num excelente índice de VSO trimestral de 24%.

Nossa opinião. Positivo. A empresa relatou números fortes em todos os setores. Reiteramos nossa classificação de Compra para LAVV3, nossa escolha preferida entre as construtoras residenciais de renda média/alta. Lavvi está sendo negociada a um valuation atraente de 4,6x P/L 2025E, o que implica um desconto de 25% em relação aos seus pares, enquanto seu balanço patrimonial sólido, alocação conservadora de capital e níveis de estoque mais saudáveis do setor (10 meses de vendas dos últimos meses) deve ajudar a empresa a resistir a qualquer vento contra macro.

Bancos: prévia do 4T23 – Todos de olho no guidance para 2024

Neste relatório, compartilhamos nossa visão sobre a próxima temporada de resultados do 4T23 para os bancos brasileiros, que começa na próxima semana (31) com o Santander Brasil.

No geral, esperamos que a tendência de recuperação continue, com o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil apresentando maior crescimento dos lucros, enquanto o Bradesco e o Santander ainda devem ficar para trás, embora mostrando melhorias em linhas-chave. Esperamos que a recuperação na originação de crédito de linhas de maior risco continue, embora ainda em um ritmo muito gradual, enquanto as despesas com provisões devem permanecer praticamente estáveis no trimestre, apesar de em um nível elevado. Os resultados de gestão de ativos e passivos deverão melhorar para o SANB e o BBDC, e deveremos ver melhores números de inadimplência.

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