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Cenário de cortes de juros em 2024 anima Bolsas no exterior

Petróleo apresenta ligeira recuperação após cair fortemente ontem com sinais de desequilíbrio do mercado. Confira os destaques do mercado nesta sexta-feira

Cotações petróleo bolsas

O Ibovespa apresentou alta de +1,20% no último pregão, cotado a 124.639,24 pontos | Foto: Getty Images

Bolsas no exterior apresenta altas com perspectivas mais favoráveis para cortes de juros no próximo ano. Vendas no varejo no Reino Unido apresentaram queda inesperada. Agenda do dia conta com divulgação de dados do mercado imobiliário nos EUA que devem mostrar contração. Além disso, falas de dirigentes do Fed poderiam movimentar o dia.

O Ibovespa apresentou alta de +1,20% no último pregão, cotado a 124.639,24 pontos. O ativo está em tendência de alta no médio e no curto prazo. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 125.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 128.300 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 122.600 O próximo fica na faixa de 120.000 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,02% no último pregão, cotado a 4.872,00 pontos. O ativo se encontra em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.870 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.810. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.070 e a segunda em 5.220.

Doméstico:

IGP-10 de novembro mostrou alta de 0,53%, conforme o esperado. Agenda conta com divulgação do IBC-BR de setembro, que deve apresentar alta de 0,2% em setembro na comparação com o mês anterior. O presidente do BC deve falar em evento às 10h.

Commodities:

Petróleo apresenta ligeira recuperação após cair fortemente ontem com sinais de desequilíbrio do mercado, com estoques em alta nos EUA (USD78,1/b; +0,89%)
Minério de ferro apresenta queda, mas deve encerrar a semana em alta (USD128,5/t; -1,92%)

Empresas:

Petrobras: Cia assinou memorando de entendimento, de caráter não vinculativo, com a empresa dinamarquesa European Energy
Americanas: Cia informou ter entrado com pedido na Justiça para convocar uma assembleia geral de credores, com primeira chamada em 19 de dezembro, para discutir recuperação judicial
Magazine Luiza: Cia disse que não há nenhuma decisão em relação a um eventual aumento de capital, segundo comunicado ao mercado em resposta a questionamento da CVM, após matéria do Valor
Tim: Barclays cortou os ADRs da Tim Brasil para equal-weight e
Klabin: XP Investimentos rebaixou a Klabin a neutra
3R Petroleum: Coronation passou a deter 5,02% do capital.
Eletrobras: esclareceu que, em relação à venda de participação na ISA Cteep, noticiada pela imprensa na semana passada, não há qualquer decisão até o momento.
Yduqs: BlackRock atingiu participação de 5,8% das ações ON da companhia
Itaúsa: Cia aprovou a distribuição JCP equivalentes a R$ 0,0515/ação

Agenda do Dia:

07:00 – Zona do Euro – CPI/Outubro
08:00 – Brasil – IGP-10/Novembro
09:00 – Brasil – Atividade Econômica/Setembro
10:30 – EUA – Início de Novas Construções/Outubro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 124.639 (+1,20%)
S&P: 4.508 (+0,12%)
Dólar Futuro: R$4,87 (-0,02%)

Atualizações Safra:

Estratégia – Saldo dos Resultados do 3T23 | Desempenho do 3T acima das nossas expectativas; O pior ficou para trás?

Revisamos os resultados do 3T23 das empresas que cobrimos, resumimos as principais variáveis que impactaram os resultados e apresentamos a visão dos nossos analistas sobre possíveis tendências para o 4T23.
Em suma, as perspectivas foram ligeiramente melhores no 3T23 para a atividade econômica, com taxas de juros mais baixas e menor pressão inflacionária ajudando os nomes domésticos. Por outro lado, a normalização dos preços do petróleo e a dura base de comparação para a Vale levaram a uma contração de 17,4% nos lucros das empresas numa base de comparação. Apesar desta queda, a contração foi menos intensa que nos trimestres anteriores e os números ficaram ligeiramente acima das nossas expectativas.
Conclusão? Ainda fraco, mas melhor que o esperado. O trimestre registou uma contração ano contra ano da receita, do EBITDA e do lucro líquido (-2,4%, -9,3% e -17,4%, respectivamente), impulsionada principalmente pela Petrobras e pela Vale. De qualquer forma, em comparação com as estimativas dos nossos analistas, a surpresa foi ligeiramente positiva na receita, no EBITDA e no lucro líquido (0,7%, 2,9% e 0,5% vs. Safra, respectivamente).
O que esperar para o 4T23? Olhando para as potenciais tendências para o 4T23, vemos uma boa dinâmica para Petróleo & Gás,Construtoras, Utilidades básicas, Concessionárias e Shoppings. Saldo dos resultados de 2023.

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