Como observamos em nosso recente relatório “Banco do Brasil: Os 7 temas principais em nosso relatório “Non Deal Roadshow no Rio”, um dos principais pontos de discussão foi o guidance de crescimento da renda líquida com juros.
Os investidores estavam preocupados com a perspectiva para o banco atingir o ponto médio do guidance, devido a alguns ventos contrários, como menores contribuições da margem do Banco Patagônia e das margens de depósito, o que está alinhado com nossa visão.
Como referência, a margem do Patagônia pode encolher 50% devido à maxidesvalorização do peso argentino (ARS), o que implica um crescimento de renda líquida com juros de 14% em relação ao ano anterior no Brasil, ou ~400bps acima do crescimento da carteira.
Mantemos nossa recomendação Neutra, pois acreditamos que o poder de lucro do Banco do Brasil pode ser limitado nos próximos dois anos em comparação com 2022 e 2023, embora o valuation não seja caro, com 4,4x P/L 2024 (10% de dividend yield) e 0,95x P/VP no final do período.