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GPS: líder em terceirização tem potencial de crescimento

Com mais de seis décadas de experiência no mercado de terceirização, GPS passa a ter cobertura do Banco Safra


O Banco Safra iniciou a cobertura de GPS (GGPS3) com uma recomendação de Compra e um preço-alvo de R$26,50/ação 12 meses à frente, que implica um potencial de valorização de 29%. A GPS é a líder no mercado de prestação de serviços terceirizados no Brasil, com mais de 62 anos de experiência no setor.

Apesar de sua posição de liderança, a GPS detém uma participação modesta de 3,7% no mercado brasileiro, que é altamente fragmentado. O mercado tem mais de 100 mil empresas, e as três maiores representaram apenas cerca de 9% de seu faturamento em 2022.

Acreditamos que a GPS tenha potencial para expandir sua presença no mercado por meio de estratégias tanto orgânicas como inorgânicas – a GPS já adquiriu 52 empresas e as integrou com sucesso ao seu ecossistema, aproveitando oportunidades de vendas cruzadas e se focando em oferecer uma gama mais completa de serviços à sua base de clientes existente.

Acreditamos que a GPS tenha fundamentos sólidos para aproveitar essas oportunidades e se firmar como uma empresa dominante no mercado. 

A companhia é negociada atualmente a 10,4x VF/EBITDA 2024, 4,0% acima de sua média histórica e 2,3% abaixo de seus pares internacionais, um índice entre P/L sobre a taxa de crescimento (PEG) de 0,77x e retorno sobre o capital investido (ROIC) em 2024 de 14,4%.

Estes são os principais pilares que vemos para a tese de investimento da GPS:

  • (i) crescimento – projetamos uma taxa de crescimento anual composta de 5 anos de 16,8% na receita líquida, sustentada (a) pela posição de liderança em um mercado fragmentado – a GPS detém a liderança entre empresas prestadoras de serviços no Brasil, com participação de 3,7%, cerca de 3 vezes maior do que a de seu segundo maior concorrente em termos de receita. Essa característica lhe proporciona ganhos de escala maiores para continuar aproveitando oportunidades de fusões e aquisições em um mercado altamente fragmentado (mais de 100 mil empresas) que deve crescer a uma taxa de crescimento anual composta de 4,8% nos próximos anos; e (b) pela manutenção de sua estratégia bem-sucedida de crescimento inorgânico – ao integrar empresas pequenas e médias ao seu ecossistema, a GPS tem conseguido crescer e ampliar seus ganhos de escala e suas oportunidades de vendas cruzadas, ao mesmo tempo em que capta potenciais sinergias das economias de escala nas novas aquisições. A companhia também aprimorou a metodologia de precificação dos contratos adquiridos, aumentando suas margens operacionais para a média da companhia de 10%–12% (de 3%–5%). A companhia tem um histórico sólido de fusões e aquisições (já adquiriu e integrou 52 empresas nos últimos 61 anos) e tem uma lista de aproximadamente 21 alvos potenciais, o que deve sustentar seu crescimento no futuro; e 
  • (ii) cultura de negócios orientada para a lucratividade – a companhia usa a remuneração variável (bônus de 5 a 8 vezes o salário) como ferramenta para alinhar o interesse de seus gestores ao desempenho financeiro da GPS. Ela mantém um time selecionado de gestores comprometidos em estar próximos aos clientes, compreender e antecipar as necessidades de cada contrato e tomar decisões com autonomia que garantam a prestação de serviços completos aos seus clientes.

Estes são os principais riscos que vemos para a tese de investimento da GPS:

  • (i) concorrência desleal, principalmente com relação a mão de obra; 
  • (ii) mudanças na legislação trabalhista brasileira; (iii) integração das fusões e aquisições; e
  • (iv) prejuízos potenciais com a reforma tributária que entrará em vigor.

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