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ANÁLISE

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Rede D’Or melhora resultados e deve crescer nos próximos meses

A receita líquida consolidada da Rede D'Or foi de R$12.373 milhões, com aumento de 9% em relação ao ano anterior


Os resultados da Rede D’Or melhoraram em áreas importantes, como leitos operacionais, taxa de ocupação, custos de esteira/medicina e pessoal, capital de giro, glosas e sinistralidade da Sula.

A Rede D’Or registrou sólidos números operacionais consolidados, superando as estimativas do B anco Safra e as do mercado.

Na divisão de Hospitais e Oncologia, o aumento da taxa de ocupação e dos leitos operacionais levou a uma surpresa positiva com melhores pacientes-dia, enquanto a SulAmérica registrou sólidas margens EBITDA ajustadas, impulsionadas por uma melhora significativa do MLR.

Em suma, vemos sinais positivos de que os resultados da RDOR estão no caminho certo para a normalização, com crescimento sólido da receita e margens sustentáveis mais saudáveis.

Mantemos a recomendação de Compra na RDOR3, pois vemos que essa ação líquida e de alta qualidade provavelmente recuperará seu ímpeto, à medida que reacelera o crescimento nos próximos trimestres.

As receitas dos hospitais ficaram em linha com nossas estimativas, enquanto as receitas da SULA ficaram 4% acima do esperado.

A receita líquida consolidada foi de R$12.373 milhões, com aumento de 9% em relação ao ano anterior, 3% acima da nossa estimativa e ligeiramente abaixo do consenso.

Na divisão de Hospitais e Oncologia, os leitos operacionais atingiram 9.729 (+3% ano a ano), com uma taxa de ocupação de 79,7% (+119bps ano a ano), levando a um aumento de 2% nos pacientes-dia ano a ano.

A conta média diária foi de R$9.545 (+3% em relação ao ano anterior e +2% em relação ao trimestre anterior), levando a uma receita líquida de R$6.595 milhões (+8% em relação ao ano anterior, +5% em relação ao trimestre anterior e em linha com nossa estimativa).

O segmento de Oncologia registrou um crescimento de 2% em relação ao ano anterior no número de infusões e um ticket médio 11% maior em relação ao ano anterior (ambas as métricas ficaram 2% acima de nossas expectativas).

A receita líquida da SulAmérica atingiu R$7.171 milhões (+12% ano a ano), impulsionada por uma base de associados de saúde melhor do que a esperada (perda líquida de -4 mil associados de saúde vs. estimativas do Safra de -34 mil associados) e maior ticket médio (+18% ano a ano). Sólida expansão de margem nas divisões de Hospitais e Seguros.

O EBITDA ajustado consolidado atingiu R$1.987 milhões (+45% em relação ao ano anterior, +33% em relação ao trimestre anterior e 17% acima do Safra).

A margem bruta da divisão de Hospitais atingiu 23,9%, +92bps em relação ao ano anterior, +27bps em relação ao trimestre anterior e 54bps acima da nossa estimativa.

Os custos com materiais/médicos surpreenderam positivamente, atingindo 21,6% da receita líquida (+205 pontos-base em relação ao ano anterior), com os custos com pessoal também melhorando 11 pontos-base em relação ao ano anterior.

O índice de MLR da SulAmérica ficou em -83,3% (+640bps melhor em relação ao ano anterior, +240bps em relação ao trimestre anterior e 240bps melhor que nossas estimativas).

Os aumentos de preços implementados desde o ano passado e os esforços para conter a má utilização parecem ter valido a pena, já que a redução da MLR levou a uma sólida expansão da margem.

Como resultado, o EBITDA do Seguro Saúde atingiu R$252 milhões (revertendo de -R$112 milhões no 1T23) e o EBITDA ajustado da divisão de Hospitais totalizou R$1.735 milhões (+17% em relação ao ano anterior e +8% em relação ao Safra).

Além disso, o resultado financeiro líquido de -R$404 milhões (-25% em relação ao 1T23) também contribuiu para o resultado final de R$809 milhões (+182% em relação ao 1T23 e +38% acima de nossas estimativas).

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