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Biden comemora empregos e promete mais medidas

Presidente dos EUA diz otimista com 529 mil vagas abertas em maio e fala em medidas adicionais para lidar com gargalos da economia

Biden no escritório

“É uma boa notícia para nossa economia e nosso povo”, afirmou, em discurso, poucas horas após a divulgação do indicador | Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou o resultado do relatório de emprego do país, que mostrou criação de 559 mil postos de trabalho em maio. “É uma boa notícia para nossa economia e nosso povo”, afirmou, em discurso, poucas horas após a divulgação do indicador. Ele falou em medidas adicionais para superar gargalos que dificultam o crescimento.

O democrata se disse “extremamente otimista” em relação à recuperação da maior economia do planeta, mas admitiu que podem haver “obstáculos” ao longo do processo de retomada. Mas, apesar do otimismo do presidente, o resultado do emprego em maio foi o segundo dado mensal seguido em que o setor privado americano trouxe forte alta nas contratações, mas o relatório oficial de empregos, o payroll, voltou a decepcionar, vindo abaixo do esperado e diminuindo a preocupação com a inflação americana e a retirada de estímulos pelo Federal Reserve no curto prazo, avalia o profissional.

O presidente Joe Biden citou a projeção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que o Produto Interno Bruto (PIB) americano crescerá 6,9% este ano. “Sinais de progressos no mercado de trabalho são evidentes”, comentou.

Resultado da indústria é o melhor em 15 anos

O presidente comparou a situação atual nos EUA com a do período em que seu antecessor, Donald Trump, estava na Casa Branca. De acordo com ele, a atividade industrial chegou em maio ao nível mais forte em mais de 15 anos.

Biden atribuiu o movimento ao avanço da vacinação contra o coronavírus e ao pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão aprovado em março. Ele alegou que nunca foram criados tantos empregos no início de um governo como no dele.

O líder americano acrescentou que, nas próximas semanas, o governo vai tomar ações adicionais para lidar com os gargalos na cadeia produtiva, como a escassez de chips. Ele não detalhou as medidas em estudo, mas referiu-se à falta de componentes eletrônicos que abala a cadeia produtiva mundial após os desarranjos causados pela pandemia de covid-19. (AE)

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