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O Brasil escapou da depressão, diz Paulo Guedes

Ministro defendeu programa de recuperação de empregos em evento com juristas e empresários

Paulo Guedes

Ministro assegurou que empregos perdidos na pandemia serão recuperados até o fim do ano / Foto: EBC

O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta terça-feira, 8 de dezembro, que a economia brasileira está voltando a crescer de acordo com uma curva em “V”, com a criação de empregos, alta na arrecadação e consumo de energia elétrica no nível do ano passado.

“A democracia brasileira funcionou, apesar do todo o barulho”, afirmou Guedes no seminário “Diálogo entre os poderes para retomada econômica do País”, organizado pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados. “Articuladamente, o Brasil escapou da ameaça de depressão econômica. No primeiro ano, escapamos do abismo fiscal, no segundo ano escapamos da ameaça de depressão.”

O ministro ressaltou que o governo precisa reavaliar as flexibilizações que a pandemia impôs ao país e voltou a defender um novo programa de geração de empregos.

“Temos que, de alguma forma, reconhecer os 40 milhões de invisíveis que descobrimos na pandemia, e por isso vamos propor o Verde Amarelo. Não vamos tirar direitos de ninguém na legislação trabalhista, mas precisamos de um regime extraordinário de um ou dois anos. Mas precisamos trabalhar juntos, não vai ser um ministro que vai tirar uma medida extraordinária do bolso para salvar todo mundo”, disse.

Em companhia do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, Guedes elogiou o papel da instituição na recuperação da economia.

“Onde há um bom capital institucional, a renda per capita é maior. Vamos precisar sempre da ação decisiva dos três poderes em coordenação”, afirmou Guedes. “Temos muita confiança em cooperação entre os poderes. Aplaudo enfaticamente consciência do presidente do Supremo.”

O ministro lembrou que a reforma de marcos legais depende da integração entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

Guedes voltou a questionar o que tem chamado de “indústria de precatórios”, que custa R$ 40 bilhões por ano à União. “O Brasil será destruído por indústria de precatórios predatória. Tenho que registrar que tomei um susto quando vi a conta de precatórios crescendo mais do que saúde e educação. Tem alguém fazendo coisa errada por aí gerando esse passivo destrutivo.”

( Agência Estado )

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