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China reforça compromisso de reduzir emissões de carbono na atmosfera

Cinco dias antes do início da COP-26, país reitera compromisso de conter emissões e iniciar redução a partir de 2030

A poluição na China

País asiático é responsável pela maior emissão global de gases que causam o efeito estufa e não deve enviar líder para a convenção do clima da ONU | Foto: Getty Images

A China ocupa o primeiro lugar no ranking das emissões líquidas de gases de efeito estufa na atmosfera — 10,17 bilhões de toneladas por ano. O país informou que vai começar a reduzir as emissões poluentes até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono 30 anos depois.

O gabinete de governo da China publicou nesta terça-feira, 26, detalhes sobre seu plano para reduzir as emissões de carbono na atmosfera até 2030.

O plano foi detalhado apenas cinco dias antes do início da COP-26cúpula do clima promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a ser realizada em Glasgow (Escócia).

O novo plano de ação chinês reforça as metas anunciadas anteriormente pelo país, como elevar a geração de energia eólica e solar a 1.200 gigawatts até o final da década, construir mais hidrelétricas e usinas nucleares e desenvolver mais os recursos de gás natural.

China avançou pouco na sua proposta de redução de emissões

A China informa que pretende adotar essas medidas de modo “ordenado e eficaz”, acelerando a realização de “mudanças verdes” e promovendo o uso eficiente dos recursos, para cumprir a meta.

Entre os pontos principais do plano estão a mudança da proporção do consumo de energia não fóssil, melhorar a eficiência da energia utilizada e reduzir a intensidade das emissões de gás carbônico.

O país enfrenta hoje blecautes e aumenta a produção de carvão para garantir os suprimentos do inverno. O governo chinês disse que a China vai acelerar os esforços para montar um sistema novo e mais flexível que permita que novas fontes de energia sejam ampliadas.

Imposto global sobre multinacionais pode ser decidido no final de semana

Assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan afirmou nesta terça-feira, 26, que o país espera o “ok final” dos membros do G-20 para um imposto mínimo global sobre multinacionais,.

O presidente norte-americano, Joe Biden, estará presente no evento, durante uma viagem à Europa que incluirá reunião com o papa Francisco e o premiê da Itália, Mario Draghi, e também sua participará da COP-26.

Segundo Sullivan, o presidente dos EUA chegará à Europa na quinta-feira, 28, e no dia seguinte se reunirá com o presidente da França, Emmanuel Macron. Entre os assuntos na pauta estão as cadeias de produção e também os preços de energia.

Biden deve também discutir o quadro do Irã. O assessor disse que os EUA estão alarmados e preocupados” com os passos dados por Teerã em seu programa nuclear e desejam negociar um freio nele.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que não participará da cúpula, como o presidente da China. Segundo Sillivan, porém, Biden e Xi Jinping devem ter uma reunião virtual antes do fim deste ano. (Com agências)

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