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China anuncia plano para indústria de segurança cibernética

Órgão regulador de tecnologia da informação anuncia plano para desenvolver segurança cibernética do país nos próximos três anos

China vista de Xangai

China quer administrar melhor a internet e o gerenciamento de dados, com chegada do 5Ge crescimento da, computação em nuvem Foto: Getty Images

O principal regulador de tecnologia da informação da China divulgou um plano preliminar para desenvolver a indústria de segurança cibernética do país nos próximos três anos.

O documento é parte dos esforços recentes de Pequim para administrar melhor a internet e o gerenciamento de dados, à medida que o país se aventura em novas tecnologias, como 5G, computação em nuvem e inteligência artificial.

Governo chinês quer redes mais seguras

Em um projeto de plano divulgado para consulta pública nesta segunda-feira, 12, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação defendeu a importância de redes mais seguras e atualização da infraestrutura em setores críticos, incluindo energia, finanças, transporte, saúde e educação.

O setor privado se tornou um alvo para o recente escrutínio da segurança cibernética da China. No plano preliminar, o ministério exigirá que as empresas melhorem sua conscientização sobre as questões de segurança cibernética, bem como a capacidade de proteger a segurança de sua rede.

O ministério, também regulador da indústria automotiva do país, exigirá ainda maior segurança cibernética no crescente negócio de mobilidade inteligente, à medida que mais fabricantes de automóveis usam e desenvolvem tecnologias.

Revisão do PIB da China

O avanço anual do Produto Interno Bruto (PIB) da China provavelmente desacelerou para 8% no segundo trimestre e poderá se enfraquecer para até 5% no último trimestre de 2021, afirmou Wang Yiming, integrante do comitê de política monetária do PBoC, como é conhecido o banco central chinês. Em entrevista à mídia estatal, Wang previu que a economia chinesa poderá crescer um pouco mais de 6% no terceiro trimestre e entre 5% e 6% no quarto trimestre.

Wang também comentou que a decisão do PBoC, na semana passada, de reduzir compulsórios bancários foi uma “operação de liquidez rotineira”. Segundo ele, a iniciativa não reflete mudanças na atual política monetária do país. No primeiro trimestre, o PIB chinês deu um salto anual de mais de 18%, graças à fraca base de comparação, visto que o maior impacto da pandemia de covid-19 ocorreu nos primeiros três meses do ano passado. (AE)

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