China anuncia plano para indústria de segurança cibernética
Órgão regulador de tecnologia da informação anuncia plano para desenvolver segurança cibernética do país nos próximos três anos
12/07/2021O principal regulador de tecnologia da informação da China divulgou um plano preliminar para desenvolver a indústria de segurança cibernética do país nos próximos três anos.
O documento é parte dos esforços recentes de Pequim para administrar melhor a internet e o gerenciamento de dados, à medida que o país se aventura em novas tecnologias, como 5G, computação em nuvem e inteligência artificial.
Governo chinês quer redes mais seguras
Em um projeto de plano divulgado para consulta pública nesta segunda-feira, 12, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação defendeu a importância de redes mais seguras e atualização da infraestrutura em setores críticos, incluindo energia, finanças, transporte, saúde e educação.
O setor privado se tornou um alvo para o recente escrutínio da segurança cibernética da China. No plano preliminar, o ministério exigirá que as empresas melhorem sua conscientização sobre as questões de segurança cibernética, bem como a capacidade de proteger a segurança de sua rede.
O ministério, também regulador da indústria automotiva do país, exigirá ainda maior segurança cibernética no crescente negócio de mobilidade inteligente, à medida que mais fabricantes de automóveis usam e desenvolvem tecnologias.
Revisão do PIB da China
O avanço anual do Produto Interno Bruto (PIB) da China provavelmente desacelerou para 8% no segundo trimestre e poderá se enfraquecer para até 5% no último trimestre de 2021, afirmou Wang Yiming, integrante do comitê de política monetária do PBoC, como é conhecido o banco central chinês. Em entrevista à mídia estatal, Wang previu que a economia chinesa poderá crescer um pouco mais de 6% no terceiro trimestre e entre 5% e 6% no quarto trimestre.
Wang também comentou que a decisão do PBoC, na semana passada, de reduzir compulsórios bancários foi uma “operação de liquidez rotineira”. Segundo ele, a iniciativa não reflete mudanças na atual política monetária do país. No primeiro trimestre, o PIB chinês deu um salto anual de mais de 18%, graças à fraca base de comparação, visto que o maior impacto da pandemia de covid-19 ocorreu nos primeiros três meses do ano passado. (AE)