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Petróleo cai com incertezas sobre efeito do corte na produção pela Opep+

Semana começa com queda dos preços das commodities e alta; confira os destaques do mercado financeiro nesta segunda-feira

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,99% no último pregão, cotado a 4.895 pontos | Foto: Getty Images

Semana começa com preços de commodities caindo com mercado duvidando efeito dos cortes de produção da Opep+ e estoques de minério de ferro apresentando alta. A cotação do petróleo apresenta baixa com receio sobre o efeito dos cortes de produção (USD78,4/b; -0,61%). Já o minério de ferro apresenta queda com aumento de estoques (USD128,8/t; -1,84%).

Pedidos de fábrica e de bens duráveis de outubro serão divulgados e devem ser destaque da agenda. Presidente do BCE, Christine Lagarde, fala às 11h e na parte da noite saem PMI composto e de serviços na China.

O Ibovespa apresentou leve alta de + 0,67% no último pregão, cotado a 128.184,91 pontos. O ativo está em tendência de alta no médio e no curto prazo. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 128.300 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 130.850 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.000 O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,99% no último pregão, cotado a 4.895 pontos. O ativo se encontra em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.810 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.700. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 4.970 e a segunda em 5.090.

Doméstico:

Pesquisa Focus e fala de Roberto Campos Neto em uma live às 14h são destaques da agenda do dia. Dados de conta corrente do mês de outubro devem ser divulgados pelo BC Às 08:30 e a expectativa é de déficit de USD827 milhões.

Empresas:

Sabesp: Privatização da Sabesp avança com a chegada do projeto do governador Tarcísio de Freitas à Assembleia Legislativa de SP nesta segunda-feira
Vale: Cia concluiu seu programa de desinvestimentos iniciado em 2019, com a venda de sua participação de 40% na Mineração Rio do Norte (MRN) para a Ananke Alumina / Samarco concluiu a reestruturação da sua dívida com credores internacionais
Braskem: MME apontou neste domingo uma redução da probabilidade de deslocamento de terra em larga escala em Maceió (AL), provocado pela mina da Braskem: Valor
Fundos Imobiliários Credit Suisse: UBS está perto de vender fundos imobiliários para Pátria: Fontes
Klabin: Banco BTG Pactual rebaixa a Klabin a neutra
JBS: Wesley e Joesley Batista, controladores da JBS, entraram na indústria de petróleo e gás com a aquisição da Fluxus
Gol: Cia contratou a Seabury Capital para assessorar em uma ampla revisão de sua estrutura de capital
Embraer: Coreia do Sul escolhe aeronave C-390, da Embraer: Yonhap

Agenda do Dia:

12:00 – EUA – Pedidos Industriais/Outubro
12:00 – EUA – Pedidos de bens duráveis/Outubro
22:45 – China – PMI Composto/Novembro
22:45 – China – PMI Serviços/Novembro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 128.185 (+0,67%)
S&P: 4.595 (+0,59%)
Dólar Futuro: R$4,89 (-0,99%)

Atualizações Safra:

Taesa: Conclusões do Dia do Investidor

No dia 1º de dezembro, a Taesa realizou seu Investor Day anual, com a participação de André Moreira (CEO), Rinaldo Pecchio (CFO) e outros importantes executivos da empresa, além de outros convidados especiais externos. A administração discutiu as oportunidades para os próximos anos, a estrutura ideal de capital da empresa e as tendências macroeconômicas mais relevantes a seguir. Veja abaixo os principais destaques.

Opinião do Safra: Neutro. Em nossa opinião, a Taesa enviou uma mensagem de otimismo quanto às oportunidades de crescimento que temos pela frente. Acreditamos que a empresa participará do leilão de transmissão a ser realizado em março de 2024, mas não participará do próximo leilão em dezembro de 2023. A empresa destacou seu esforço para expandir seus negócios e ao mesmo tempo manter uma elevada distribuição de dividendos, o que acreditamos que poderia pressionar sua alavancagem. Consideramos o limite de 4,0x da dívida líquida/EBITDA relativamente alto, dados os atuais níveis de taxas de juros. Em nossa visão, caso a empresa ganhe blocos significativos nos próximos leilões, poderá precisar buscar alternativas de financiamento, dependendo do ciclo de investimentos. Destacamos também a visão da empresa sobre o banco de preços da Aneel, que acreditamos poder implicar que os descontos de investimentos ficarão significativamente abaixo dos níveis históricos (aproximadamente 30% historicamente versus descontos atuais esperados para atingir aproximadamente 15%, de acordo com a empresa). Temos uma classificação Neutra para a Taesa principalmente por motivos de valuation, pois vemos oportunidades mais baratas no setor de serviços públicos que também distribuem bons dividendos.

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