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Construção desacelera e adia novos lançamentos imobiliários

Após o mês de dezembro mais forte desde 2010, a construção desacelera em 2022 com alta da inflação e tendência de aumento dos juros

Construções

Para manter a lucratividade, as empresas tendem a adiar o lançamento de projetos menos rentáveis | Foto: Getty Images

Atividade de construção caiu em dezembro, mas teve o melhor mês desde 2010, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os níveis de atividade e emprego na indústria da construção caíram em dezembro. As quedas, no entanto, foram menos intensas do que nos anos anteriores.

No período, o índice de nível de atividade ficou em 48,2 pontos, abaixo da linha de 50 pontos, que separa aumento da queda no desempenho. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), dezembro é a segunda queda mensal do indicador.

Mesmo assim, foi o melhor desempenho do mês desde 2010 (quando estava em 50,5 pontos).

Construção adia lançamentos para manter lucratividade

Olhando para frente, o mercado imobiliário enfrentará um ano desafiador. Segundo especialistas da FGV, o cenário macroeconômico norteará os negócios do setor – diferente dos dois últimos anos em que a falta e o alto custo dos materiais foram fatores preponderantes.

Na prática, um cenário de juros mais altos, aliado a um ambiente mais pressionado de reajustes salariais, deve levar a uma espera por novos negócios no setor imobiliário.

O Banco Safra avalia que o cenário macroeconômico desafiador deve continuar influenciando as construtoras, com reflexos ainda maiores no volume de novos lançamentos. Para manter a lucratividade, as empresas tendem a adiar o lançamento de projetos menos rentáveis.

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