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Demanda por crédito no Brasil cresce 20% no ano

Busca por financiamentos no País em dezembro cresceu 11% em relação ao mesmo mês de 2020, puxada pelo segmento do varejo

Mulher pagando algo em loja com cartão de crédito no Brasil

Busca por crédito no setor varejista no Brasil teve aumento de 22%, puxado pelos segmentos de vestuário (81%), lojas de departamento (80%) e supermercados (9%) | Foto: Getty Images

A busca por crédito no Brasil voltou a subir em dezembro após cair 8% em novembro.

No último mês de 2021, o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) subiu 2% na comparação mensal e cresceu 11% em relação a dezembro de 2020. Com isso, a alta em 2021 atingiu 20%.

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O INDC, que mede o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços, mostra que a primeira categoria foi destaque na comparação mensal, após apresentar três quedas consecutivas.

A Neurotech é uma empresa especialista na criação de soluções avançadas de inteligência artificial.

Conforme os dados da companhia, a busca por crédito no setor varejista no Brasil teve aumento de 22%, puxado pelos segmentos de vestuário (81%), lojas de departamento (80%) e supermercados (9%).

A expansão registrada no setor de varejo em dezembro é típica do período, reconhece o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Fabio Kruzich.

“Esse incremento da busca por crédito neste segmento é bem comum no mês de dezembro, com os consumidores aproveitando as promoções das festas de final de ano e gastando um pouco mais com os presentes de Natal”, afirma.

Em seguida ao varejo, aparece o INDC de serviços, que cresceu 19% em dezembro ante novembro.

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No entanto, a procura por financiamento em bancos e instituições caiu 9% no último mês de 2021.

Conforme Kruzich, trata-se de um movimento considerado natural e aguardado pelo segmento financeiro.

"Vemos a realidade bater à porta e a demanda arrefecer, mas é esperada uma retomada a partir de janeiro, o que também é um movimento sazonal", explica.

Já no acumulado dos 12 meses, o destaque ficou com o segmento de serviços, cuja alta foi de 92%, seguido do varejo, com 36%; e bancos e financeiras, 8%.

O setor de serviços ainda mostrou crescimento expressivo, de 106%, em dezembro passado frente a dezembro de 2020. (AE)

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