Delta multa funcionário sem vacina em R$ 1 mil por mês
Cobrança se iniciará em novembro. Já a partir de setembro, haverá testes semanais de detecção para quem não se imunizar
25/08/2021A Delta Air Lines está intensificando os esforços para garantir que seus funcionários se vacinem contra a covid-19.
Entre as medidas, está a cobrança de uma taxa de US$ 200 (R$ 1.041) por mês no seguro de saúde para aqueles que optarem por não tomar o imunizante.
A partir de 12 de setembro, os empregados nos Estados Unidos que não foram vacinados terão que se submeter a testes de covid-19 semanais, enquanto o número de casos da doença seguirem altos, informou a empresa.
No fim do mês que vem, a aérea fornecerá proteção de pagamento pelo período de ausência devido à covid-19 apenas para os funcionários que estiverem completamente imunizados.
Sendo assim, a partir de novembro, os funcionários não vacinados inscritos no plano de saúde com a Delta terão que pagar as taxas extras a cada mês.
A empresa disse que o custo adicional ajudará a cobrir as internações hospitalares, que são mais prováveis entre pessoas não vacinadas.
Máscaras continuam obrigatórias na Delta Air Lines
Além da taxa mensal, o grupo que não for imunizado também será obrigado a usar máscaras dentro dos escritórios da empresa e outros ambientes internos.
Os membros da tripulação e funcionários de aeroportos já estão sujeitos às exigências federais para usar máscaras no local e nos voos.
As novas políticas da Delta Air Lines, embora rigorosas, são menos exigentes que a da rival United Airlines.
Nesse sentido, a United obrigará que empregados sejam vacinados. Outras aéreas americanas, como American Airlines e Southwest, incentivam a imunização, mas não a exigem.
As medidas ocorrem em meio à crescente pressão sobre as empresas para exigir vacinas para os funcionários.
Um catalisador é o fato da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, a Anvisa dos EUA) ter dado aprovação total para o uso do imunizante desenvolvido pela Pfizer, em parceria com a BioNTech.
Nesta semana, o presidente estadunidense, Joe Biden, defendeu a exigência por empresas privadas. (AE)