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Sustentabilidade e inovação em destaque na 17ª ExpoFrísia

Banco Safra participa da exposição agropecuária de Carambeí (PR) com foco em tecnologia, processos e crédito para o setor

Expofrísia

Cadeia leiteira da região dos Campos Gerais, no Paraná, debate conforto térmico dos animais e gestão hídrica | Foto: Getty Images

A gestão hídrica e o conforto térmico para o bovinos da raça holandesa da região de Carambeí, no Paraná, estão entre os temas da décima sétima edição da ExpoFrísia, aberta ontem pela Frísia Cooperativa Agroindustrial. O Banco Safra participa do evento com um estande próprio com foco em tecnologia, processos e crédito, com o objetivo de fortalecer parcerias no setor.

O conforto térmico do gado afetou o desempenho da cadeia leiteira da região dos Campos Gerais, no Paraná. Os produtores também discutem o genoma bovino, qualidade das forrageiras e novas tecnologias disponíveis para o setor agropecuário. A ExpoFrísia reúne agropecuaristas e apresenta soluções, serviços, tecnologia e produtos para o agronegócio, além de mostrar o grande potencial da região dos Campos Gerais, colonizada por imigrantes holandeses, responsáveis pelo desenvolvimento de uma das principais bacias leiteiras do Brasil.

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Os produtores paranaenses uniram a genética bovina da raça holandesa com as mais modernas tecnologias e continuam em busca de conhecimentos e inovação, investindo no segmento agrícola, pecuário leiteiro e de corte, além da suinocultura. A sigla do exento reúne os valores da cooperativa (Fidelidade, Responsabilidade, Intercooperação, Sustentabilidade, Integridade e Atitude – FRISIA).

Inovação e sustentabilidade estão entre os destaques da ExpoFrísia e do 7º Digital Agro, abertos nesta quinta-feira no Pavilhão Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí. A crise vivida pelo setor leiteiro no Estado, proveniente principalmente do aumento na importação do produto em pó de países do Mercosul, também dá o tom no ambiente.

O vice-governador Darci Piana participou da abertura e destacou as qualidades da economia do Paraná. O PIB estadual cresceu 5,8% ao longo do ano passado, enquanto o brasileiro teve alta de 2,9%. Ele citou os avanços de produção na cadeia de proteína animal em 2023, que fizeram do Estado ainda mais protagonista no setor. Das 10 maiores cooperativas da América, sete estão no Paraná, destacou. O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a feira dos Campos Gerais é uma das que mais promovem conhecimento, inovação e ciência.

Importação de leite em pó preocupa expositores da ExpoFrísia

O secretário lembrou a crise enfrentada pelos produtores de leite por causa do aumento na importação de leite em pó dos países do Mercosul. “Perdemos muitos produtores nos últimos anos, mas estamos unidos para vencer a crise. No Paraná, já tomamos atitudes, taxando o leite em pó e o queijo industrializado importados, favorecendo a produção local”, afirmou.

A primeira decisão foi a publicação de um decreto que altera o tratamento tributário na importação dos dois produtos. Além disso, o Governo encaminhou à Assembleia projeto de lei para alterar a legislação do ICMS da importação do leite em pó e do queijo mussarela.

Até então, a importação de insumos utilizados em processos produtivos ocorria com suspensão total de ICMS. Com as mudanças, a importação dos dois produtos passa a ter taxação de ICMS. Dessa maneira, tanto o leite em pó quanto o queijo mussarela importados passam a pagar ICMS de 7% – valor mínimo de cobrança do imposto, já que ambos os produtos fazem parte da cesta básica e, por isso, não podem ser taxados na alíquota cheia de 19,5%. No Paraná, os maiores importadores dos dois produtos são as indústria, para quem passa a valer a regra.

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