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Dólar fecha em leve baixa cotado a R$ 5,16

A moeda americana fechou em queda de 0,03%, depois de oscilar entre R$ 5,15 e R$ 5,20; com isso, acumula perda de 7,35% no ano

Dólar

O dólar, no entanto, escalou frente ao euro, com a economia europeia sofrendo com a alta da inflação; o euro caiu 1,1%, para US$ 0,99 | Foto: Getty Images

O dólar, que iniciou primeira sessã da semana em alta com os investidores mais receosos com uma possível recessão mundial e na expectativa de elevação da taxa de juros nos Estados Unidos de forma mais intensiva, inverteu a direção na segunda metade da sessão e fechou enm leve queda.

A moeda americana fechou em baixa de 0,03% e foi vendida a R$ 5,16, depois de oscilar entre R$ 5,15 e R$ 5,20.

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Com o resultado desta segunda-feira, o dólar acumula perdas de 0,16% do mês. No ano, a divisa tem desvalorização de 7,35% frente ao real.

A moeda americana, no entanto, escalou frente ao euro, com a economia europeia sofrendo com a alta da inflação com a elevação dos preços da energia. O euro caiu 1,1%, para US$ 0,99 nesta segunda-feira (22), abaixo da mínima anterior de duas décadas de US$ 0,9952 alcançada em julho – afastando-se de um breve período de alívio que impulsionou o euro para cerca de US$ 1,03 no início deste mês.

“Um dos destaques desta segunda-feira foi o euro se desvalorizando em relação ao dólar, o que acontece devido ao temor de recessão e inflação alta nos países da União Europeia”, Fabio Louzada, economista. Segundo ele, a fala de Joachim Nagel, dirigente do BCE – Banco Central Europeu, de que a instituição deve continuar aumentando os juros, ainda que o risco de recessão seja grande, contribuiu para esta baixa da moeda do bloco europeu.

Segundo o mercado, o dólar se fortaleceu após a sinalização de vários diretores do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de aumento da taxa de juros para conter a inflação na próxima reunião da autoridade, agora em setembro.

No cenário local, o mercado avalia o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 22, que mostrou interrupção no processo de deterioração das expectativas inflacionárias para 2023, foco principal da política monetária, embora a estimativa ainda esteja acima do teto da meta (4,75%).

A mediana para o IPCA – índice oficial de inflação – cedeu de 5,38% para 5,33%, após 19 semanas de alta. Há um mês, a projeção era de 5,30%.

Para 2022, a mediana continuou sua trajetória de arrefecimento, guiada principalmente pelas medidas do governo para baixar os combustíveis e pelas recentes reduções nos preços da gasolina pela Petrobras.

A estimativa cedeu de 7,02% para 6,82%, a oitava redução seguida, também bem acima do limite superior do objetivo a ser perseguido pelo Banco Central (5,00%). Há quatro semanas, a mediana era de 7,30%.

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