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Balança tem déficit em janeiro, apesar da exportação recorde

Soja foi o principal destaque das exportações, mas a balança comercial fechou o primeiro mês do ano com déficit de US$ 176 bilhões

Navio visto de cima

O Brasil exportou um valor recorde para o mês de janeiro neste ano, com vendas de US$ 19,673 bilhões | Foto: Getty Images

O Brasil valor recorde de exportação para o mês de janeiro, com vendas de US$ 19,673 bilhões. De acordo com o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, o valor das importações, de US$ 19,849 bilhões, foi o maior para o mês desde 2014.

“Destaque em janeiro foi a exportação de bens agropecuários, principalmente soja. Já a indústria extrativa começa o ano em queda com redução de embarques de minério de ferro por questões climáticas”, acrescentou. Brandão ressaltou que janeiro é um mês tradicionalmente com o comércio menor.

Apesar da exportação recorde, a balança comercial brasileira começou o ano com déficit de US$ 176 milhões em janeiro, de acordo com os dados do Ministério da Economia. No mesmo mês do ano passado, o resultado negativo havia sido de US$ 220 milhões. Em janeiro de 2022, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 25,0%.

O déficit apurado no primeiro mês de 2022 ficou maior do que a mediana de (-US$ 165 milhões) das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast (de resultado negativo de US$ 1,038 bilhão a superávit de US$ 1,800 bilhão).

Exportação cresce 25% em janeiro

As exportações somaram US$ 19,673 bilhões, uma alta de 25,3% ante janeiro de 2021. Já as importações chegaram a US$ 19,849 bilhões, um aumento de 24,6% na mesma comparação.

Na quarta semana de janeiro (24 a 30), o saldo comercial foi de superávit de US$ 397 milhões. Com apenas um dia útil, a quinta semana do mês (31) registrou um déficit de US$ 309 milhões.

No mês passado, o setor agropecuário teve aumento de 97,5% nas exportações, na comparação pela média diária, e, a indústria de transformação, aumento de 36,1%. Houve queda, porém, nas vendas da extrativa (-18,6%).

Já nas importações, houve queda de -15,7% em Agropecuária; crescimento de 325,8% em Indústria Extrativa e crescimento de 14,9% em produtos da Indústria de Transformação. (AE)

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