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Follow-on ou subscrição: o que significa cada termo 

Os termos fazem parte do mesmo processo, mas têm significados diferentes. Entenda o papel de cada um deles

mão apontando para a linha de um gráfico na tela, alusivo ao desempenho de uma empresa para um follow-on ou subscrição

Embora os termos follow-on e subscrição estejam relacionados ao processo de emissão de novas ações, existem diferenças significativas entre eles | Foto: Getty Images

Você sabe o que é follow-on ou subscrição? O mercado de ações permite que empresas captem recursos a partir da abertura de capital (oferta pública inicial de ações, conhecida pela sigla IPO) ou da emissão de novas ações (oferta subsequente de ações). 

Esse processo pode ser complexo para quem não tem muita experiência nesse mercado, e o significado de alguns termos se confundem. Entenda mais sobre o tema ao longo do artigo. 

O que é follow-on de ações? 

O follow-on é uma oferta subsequente de ações, ou seja, é realizada por uma empresa já listada na bolsa de valores.  

Essa oferta tem como objetivo captar recursos adicionais para diversas finalidades, geralmente emitindo novas ações. Dessa forma, a empresa pode financiar projetos, pagar dívidas ou até mesmo adquirir outras empresas.  

Tanto investidores existentes quanto novos investidores podem comprar ações adicionais da empresa durante o processo. 

O que é subscrição? 

Já a subscrição é o processo pelo qual os investidores adquirem novas ações emitidas durante uma oferta subsequente de ações.  

Existem diferentes tipos de subscrição, cada uma com suas próprias características: 

  • Subscrição Direta: Nesse caso, os investidores compram diretamente as novas ações da empresa, muitas vezes a um preço especial definido pela empresa emissora. 
  • Subscrição Indireta: A subscrição indireta ocorre quando um investidor adquire novas ações no mercado secundário, ou seja, de outros investidores que as compraram diretamente da empresa. 
  • Subscrição Primária: Na subscrição primária, as novas ações são emitidas pela empresa e adquiridas diretamente por investidores, resultando em um aumento no capital social da empresa. 
  • Subscrição Secundária: Na subscrição secundária, as ações são vendidas por acionistas existentes da empresa, e o capital arrecadado vai para esses acionistas, não para a empresa. 

Diferenças entre follow-on ou subscrição 

Concluindo a comparação, embora os termos follow-on e subscrição estejam relacionados ao processo de emissão de novas ações, existem diferenças significativas entre eles.  

O follow-on é uma ação específica em que uma empresa emite novas ações, enquanto a subscrição refere-se ao ato de adquirir essas ações.  

Além disso, a subscrição pode ser direta ou indireta, primária ou secundária, dependendo de como as ações são adquiridas e de onde o capital gerado é direcionado.  

É essencial que os investidores compreendam essas distinções, pois isso influenciará como eles participam do processo e o impacto que terão em seus investimentos. 

Riscos envolvidos no follow-on ou subscrição 

Durante um follow-on, os acionistas existentes correm o risco de diluição acionária. Desse modo, se o investidor possui ações equivalentes a 10% do capital social da empresa que dobra a quantidade de ações no mercado com um follow-on, sua participação passará a ser de apenas 5%.  

Esse processo só pode ser evitado se esse investidor participar da nova oferta, comprando ações na mesma proporção da quantidade de papeis oferecidos, por exemplo. 

Por sua vez, novos investidores devem avaliar cuidadosamente a situação financeira e as perspectivas da empresa antes de investir. Leia a matéria do O Especialista sobre o tema

Descubra novas oportunidades de investir 

O follow-on oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para os investidores.    

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