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Gerdau reativará unidade no Paraná fechada há 7 anos

Seguindo diretriz de valorizar o mercado nacional, empresa retomará produção em Araucária, onde deve gerar 300 empregos

Planta industrial da Gerdau em Araucária, no Paraná

Serão investidor R$ 55 milhões pela empresa para retomar atividades na planta paranaense | Foto: Divulgação

Com a demanda por aço em alta no Brasil, a Gerdau anunciou nesta semana que vai reativar a unidade de produção de Araucária, no Paraná.

O complexo industrial estava em estado de “hibernação” desde 2014 e tem capacidade anual de 420 mil toneladas.

A reativação da unidade da Gerdau no Paraná vem na esteira da promessa feita no início do ano por Gustavo Werneck, presidente da empresa, de dar prioridade ao mercado doméstico em 2021.

Além da fábrica no Paraná, a Gerdau anunciou investimento de R$ 1 bilhão na divisão de aços especiais no país.

Motivador para a reativação

A forte demanda por aço no país em setores como a construção civil, que se mostrou resistente à pandemia, tem criado uma escassez do insumo e ajudado o setor a reajustar preços.

Foi essa a faísca que levou a companhia a trazer de volta à ativa uma unidade desligada há sete anos.

Este cenário contrasta com a maior cautela que a própria Gerdau mantém para suas operações no exterior.

“Essa retomada da usina no Paraná flerta com o fortalecimento do mercado e dos preços, que permite aumento das margens”, afirma Ilan Abertman, analista da Ativa Investimentos.

Investimento unidade da Gerdau no Paraná

A Gerdau vai investir R$ 55 milhões na retomada da unidade, que deve voltar a operar de forma gradual e gerar 300 postos de trabalho, diretos e indiretos.

Marcos Faraco, vice-presidente da companhia, disse, em nota, estar otimista com as perspectivas para o mercado brasileiro.

A empresa espera atender ao aumento da demanda por aços longos, além de otimizar o fornecimento de produtos aos clientes no país.

Na mesma toada, os investimentos anunciados no início da semana serão usados para modernizar e ampliar operações diante das perspectivas positivas de retomada dos setores automotivo e de máquinas e equipamentos.

A Gerdau informou que os aportes terão como foco as usinas de Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes, em São Paulo, e de Charqueadas, no Rio Grande do Sul.

Parte dos recursos é relativa a planos que ficaram na gaveta em 2020, devido à pandemia de covid-19. (AE)

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