Ibovespa sobe 0,68% e encosta nos 130 mil pontos

Em dia de queda dos juros futuros nos Estados Unidos e no Brasil, na véspera da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), o Ibovespa voltou a avançar liderado por bancos e com a ajuda de ações sensíveis às taxas. Vale e Petrobras estiveram entre as maiores quedas do pregão.

No fim do dia, o índice subiu 0,68%, aos 129.916 pontos, nas máximas intradiárias. Nas mínimas, tocou os 128.326 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 22,17 bilhões no Ibovespa e R$ 28,19 bilhões na B3.

Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,60%, aos 4.975 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,17%, aos 38.563 pontos e Nasdaq cedeu 0,92%, aos 15.630 pontos.

Dólar cai 0,60% cotado a 4,93

O dólar à vista exibiu depreciação consistente nesta terça-feira, em uma sessão marcada pela desvalorização generalizada da moeda americana. Sem um orientador claro e também na ausência de algum sinal de fluxo para o país, operadores mencionaram ajustes e divulgação de dados secundários como possíveis gatilhos para a queda do dólar.

O real, por sua vez, apresentou um dos melhores desempenhos da sessão, na relação das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em queda de 0,60%, a R$ 4,9320, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9248 e encostado na máxima de R$ 4,9647.

Perto das 17h05, o contrato futuro para março exibia depreciação de 0,54%, a R$ 4,9360, enquanto o giro estava perto de 251,4 mil, acima da média das últimas 30 sessões, de 228 mil.

Das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, 25 exibiam apreciação contra o dólar, e o real tinha o segundo melhor desempenho, perdendo apenas para coroa tcheca. (Valor Econômico)

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