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Diversificação ganha destaque no cenário para investimentos

Relatório de investimentos do Banco Safra para fevereiro destaca a importância de diversificar os investimentos e aponta as melhores oportunidades para cada perfil

Safra Report

Apesar do movimento dos preços dos ativos em janeiro, o Banco Safra não promoveu alterações nos portfólios sugeridos de fevereiro | Foto: Getty Images

O relatório Safra Report, do Banco Safra, destaca oportunidades de investimento em renda fixa ligada à inflação, principalmente em ativos emitidos por empresas com bom nível de risco, com prazo próximo aos 7 anos e, preferencialmente, isentos de impostos.

As ações locais, bem como os fundos imobiliários figuram com bom potencial de valorização, na esteira do processo de queda dos juros locais e internacionais. A principal recomendação é a diversificação.

Saiba mais

Confira abaixo a análise de investimentos apresentada no Safra Report para fevereiro:

Safra Report – recomendações de investimentos

Durante o processo de investimento devemos pautar nossas decisões nas informações disponíveis no presente e na audaciosa tentativa de antever os potenciais resultados dessas decisões. O passado – ou o resultado passado, que não é garantia de resultado futuro, – nos ajuda a:

  • (1) entender o que aconteceu;
  • (2) medir os resultados das nossas decisões e
  • (3) avaliar o nosso comportamento como investidores.

É comum, na pele de um investidor, olharmos para o passado e vivenciarmos sensações múltiplas, de satisfação quando nossas decisões vencem o mercado, e de oportunidade perdida quando o mercado nos supera.

O problema não mora no sentimento em si, mas nas decisões que normalmente são desencadeadas por esses sentimentos de euforia ou pânico. Ao longo do tempo viemos reforçando nesse espaço a importância da diversificação de investimentos feita com base em opinião profissional.

Defendemos que a disciplina da diversificação é o meio para a tomada de decisão de investir. Destacamos sempre que portfólios diversificados e equilibrados (na sua relação entre risco e retorno) potencialmente capturam oportunidades e protegem dos riscos. Tudo isso para que as decisões necessárias em momentos de euforia ou pânico estejam blindadas pela disciplina de um processo – sim, investir é e sempre será um processo, – e não imersas e à mercê dos sentimentos e dos ruídos que a pseudo-informação pode gerar.

Fizemos uso desde meados de 2023 da expressão “otimismo cauteloso” no embasamento das nossas propostas de alocação. O ano começou com ar de ceticismo, passou por momentos mais voláteis e, ao final, acabou se mostrando um ano de bons resultados para as classes de investimento de maior risco como a de ações (locais e internacionais), a renda fixa (prefixada e ligada à inflação) e também a de fundos imobiliários, classes de investimento que superaram de forma significativa nossa taxa básica de juros, que iniciou seu caminho de queda no segundo semestre do ano passado.

Janeiro se apresentou como um mês de volatilidade para as classes de risco em função de realização de ganhos e aversão ao risco por parte dos investidores. Esse movimento teve como causa um tom mais duro dos membros do Fed (Federal Reserve), indicando que suas decisões acerca das taxas de juros continuarão acompanhando a evolução do processo de desinflação, e futuras reduções devem acontecer à frente das expectativas que o mercado apontava no final de dezembro e início de janeiro.

Vale destacar que a trajetória dos Fed Funds, a taxa básica de juros dos Estados Unidos, é um grande fator de precificação dos investimentos mundo afora, o que faz com que figure como pilar fundamental do processo de decisão de alocação de recursos pelos Investidores Globais.

Soma-se às expectativas das decisões do Fed a escalada da fricção geopolítica global e o aumento das incertezas fiscais no Brasil.

Isso posto, esses três pontos compõem os principais fatores de risco a serem observados ao longo dos próximos meses. Percepções sobre esses fatos e suas evoluções nortearão os preços dos investimentos e, por consequência, sua relação entre retorno potencial e risco potencial.

Apesar do movimento dos preços dos ativos em janeiro, o Banco Safra não promoveu alterações nos portfólios sugeridos de fevereiro. Entendemos que as decisões tomadas nos meses anteriores os deixaram equilibrados o suficiente para capturar oportunidades e proteger dos riscos.

Vemos oportunidade na renda fixa ligada à inflação, principalmente nos ativos emitidos por empresas com bom nível de risco (high grade, no jargão do mercado), com prazo próximo aos 7 anos e, preferencialmente, isentos de impostos.

As ações locais, bem como os fundos imobiliários figuram com bom potencial de valorização, na esteira do processo de queda dos juros locais e internacionais. As alocações internacionais são destaque por dois motivos:

  • (1) potencial de retorno e
  • (2) efeito de diversificação global, que ajuda equilibrar os portfolios.

Para os próximos 11 meses de 2024 continuamos reforçando que nossa principal recomendação é a diversificação de investimentos, pois somente assim otimismo e cautela estarão presentes e equilibrados nos portfólios dos nossos clientes.

Alocação de investimentos por perfil de investidor

A avaliação do perfil de investidor nos ajuda a entender três aspectos fundamentais.

  • 1) Capacidade para investir, considerando o equilíbrio entre renda, despesa, poupança e reservas atuais,
  • 2) Tolerância às oscilações nos valores dos investimentos e
  • 3) Conhecimento e experiência com investimentos.

A combinação ponderada desses aspectos classifica o investidor em um dos quatro perfis abaixo:

Ultraconservador

Investidores ultraconservadores demonstram baixíssima tolerância às possíveis oscilações nos seus investimentos. Mesmo assim, entendemos que existe espaço para diversificação por meio de Renda Fixa e Fundos Multimercado. Além disso, aplicações com prazos mais longos têm potencial de gerar retorno adicional para os investimentos, porém com riscos controlados

Conservador

Investidores conservadores demonstram baixa aceitação às oscilações nas suas carteiras. No entanto, não quer dizer que não aceitem oscilações. Neste sentido, entendemos que existe espaço para a diversificação além da Renda Fixa e Fundos Multimercado, adicionando uma parcela de investimentos em Renda Variável Local e ativos internacionais

Moderado

Investidores moderados aceitam oscilações em seus portfólios em prol do maior potencial de retorno. Fundos Multimercados podem ser predominantes na alocação para potencializar a expectativa de retorno esperado. Pensamento de longo prazo é importante para este investidor.

Dinâmico

Investidores dinâmicos aceitam oscilações significativas em seus investimentos em busca de maiores potenciais de retornos. Poderá haver maior exposição à Renda Variável, Fundos Imobiliários e Internacional, com o objetivo de potencializar retornos diferenciados. O foco no longo prazo é muito importante para este investidor.

Íntegra do Safra Report para fevereiro.

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