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Bolsa vai a 112 mil pontos e retoma nível pré-pandemia

A principal notícia de ontem foi o anúncio de que a economia brasileira cresceu 7,7% no terceiro trimestre

Principal notícia foi o anúncio da alta de 7,7% no PIB do trimestre / Foto: Getty Images

Em um dia volátil, o Ibovespa testou o nível dos 113 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro. O índice encerrou o dia em seu maior patamar desde 21 de fevereiro, antes da OMS declarar pandemia de coronavírus, com alta de 0,36% na sessão, a 112 mil pontos.

A principal notícia de ontem foi o anúncio de que a economia brasileira cresceu 7,7% do segundo para o terceiro trimestre.

Os índices americanos também oscilaram ao longo do dia, recuando na reta final do pregão, após o Wall Street Journal informar que a Pfizer está reduzindo seu plano de vacinação em decorrência de obstáculos logísticos.

Antes disso, os negócios ontem eram ajudados pelos números de seguro-desemprego nos Estados Unidos. Foram contabilizados 712 mil novos pedidos semanais, um total abaixo do registrado na semana anterior e melhor do que era esperado pelo mercado.

E o mercado de trabalho americano segue hoje no foco das atenções. Hoje será divulgada a taxa oficial de desemprego em novembro. A expectativa mediana é que ela recue para 6,8%, com a criação líquida de 500 mil postos de trabalho.

No mercado de ações brasileiro, o time da Safra Corretora divulgou nesta semana novos relatórios sobre empresas de e-commerce. Com um salto nas vendas online, o setor é um dos maiores destaques do ano, mas vem passando por uma onda de realizações.

Retomada do crescimento

Ainda que o resultado do PIB do trimestre tenha ficado um pouco abaixo da estimativa das estimativas dos economistas do Safra, essa foi a maior alta do PIB desde o início da série do IBGE, em 1996.

Pelo lado da oferta, houve queda apenas na agropecuária, que não sofreu o choque da crise no trimestre anterior. Já a indústria teve a recuperação mais rápida, subindo quase 15%.

A construção civil não cresceu em ritmo tão forte quanto se esperava, mas, olhando à frente, nossa equipe acredita que o segmento ainda deve impulsionar a economia do país, beneficiado pelo baixo nível das taxas de juros.

O setor de serviços, por sua vez, subiu mais de 6%, puxado pelas atividades de Comércio e de Transportes, que viveram uma rápida retomada com a flexibilização do distanciamento social.

Passando para o lado da demanda, o destaque foi a elevação de 7,6% no consumo das famílias, reflexo do auxílio emergencial, que foi mais do que suficiente para compensar a queda na renda do trabalho, segundo nossos especialistas.

Em resumo, os números divulgados ontem confirmam a visão construtiva da equipe de Macroeconomia do Safra para o próximo ano, quando o país deve crescer 4,5%. Você pode saber mais sobre esse assunto acessando o link que deixamos na descrição.

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