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Indicador de inflação mais importante para o Fed mostra preços moderados

Núcleo do índice de inflação de gastos com consumo pessoal nos EUA - indicador mais importante para o Federal Reserve - sobe 0,2% às vésperas da superquarta

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Os gastos com consumo nos Estados Unidos, por sua vez, subiram 0,7% entre novembro e dezembro e superaram a previsão | Foto: Getty Images

O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, subiu 0,2% em dezembro ante novembro, em linha com o previsto por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. O núcleo é considerado o indicador de inflação mais importante pelo presidente do Fed, Jerome Powell, pois exclui as categorias de preços consideradas mais voláteis de energia e alimentos.

A variação foi maior do que em novembro (0,1%), o que indica que os preços seguem em ritmo moderado, o que tende a influenciar o rum o dos juros nos EUA. Na semana que vem o Federal Reserve deve anunciar a manutenção dos juros nos níveis atuais, e indicar tendência para as próximas reuniões. A decisão será na quarta-feira, mesmo dia em que o Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia mais um corte da taxa Selic.

Saiba mais:

Os dados da inflação nos EUA foram divulgados nesta sexta-feira pelo Escritório de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês).

Na comparação anual de dezembro, porém, a alta de 2,9% ficou ligeiramente abaixo do aumento anual de 3% esperado para o núcleo. Considerando o indicador cheio, os avanços foram de 0,2% na base mensal e de 2,6% na anual.

Inflação, consumo e renda nos EUA

Os gastos com consumo nos Estados Unidos, por sua vez, subiram 0,7% entre novembro e dezembro e superaram a previsão de alta de 0,5%. O avanço percentual representa um aumento de US$ 133, 9 bilhões em gastos de consumidores.

Por fim, a renda pessoal dos americanos subiu 0,3% de novembro a dezembro, ou US$ 51,8 bilhões, resultado que confirmou a projeção do mercado.

O BEA publicou ainda revisões nos gastos de consumidores nos meses de outubro e novembro. A leitura de outubro passou a apresentar estabilidade ante setembro, contra alta de 0,1% na estimativa anterior. Já a de novembro agora mostra alta de 0,4% ante outubro, contra avanço de 0,2% na leitura inicial. (Valor Econômico)

Veja aqui o relatório completo do BEA.

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