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Investimentos para aproveitar o fim do ciclo de alta do juro

Perspectiva de estabilização da taxa Selic abre oportunidades para investir além da renda fixa. Veja produtos que aproveitam o momento com proteção

Safra reforça que os investidores busquem diversificação e melhor potencial de retorno a partir de produtos estruturados que oferecem segurança contra eventuais movimentos negativos

Na última semana, o Copom elevou a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 13,75% ao ano, um ajuste de meio ponto percentual que já era esperado pelo mercado.

Em seu comunicado, o comitê não descartou a possibilidade de uma alta adicional na próxima reunião, ponderando que, tendo em vista o estágio avançado do ciclo de aperto, o eventual aumento seria de menor magnitude.

Saiba mais

Conforme relatório semanal do Banco Safra, a sinalização revela a intenção de interromper o ciclo de aperto monetário, ao mesmo tempo que condiciona esse fim à evolução do cenário até setembro.

Entre as diversas variáveis que podem pesar na decisão, estão em destaque o quadro fiscal e as novidades no front inflacionário, além da situação econômica internacional.

Considerando que a política monetária já está em patamar bastante restritivo, bem como a expectativa de mais uma deflação em agosto, o Safra atribui maior probabilidade de manutenção da taxa Selic em 13,75% até o final do ano.

O horizonte relevante seguirá avançando nos próximos meses, colocando cada vez menos importância para a projeção do IPCA (índice oficial da inflação) de 2023, que está acima do centro da meta.

O cenário-base do Safra prevê atualmente que, no segundo trimestre do próximo ano, quando o horizonte relevante passará a ser composto integralmente pela projeção para a inflação de 2024, o Copom iniciará um ciclo de corte de juros.

Até março do ano passado, a Selic estava no nível de apenas 2%. Desde então, o Banco Central promoveu um ciclo de alta que levou a taxa básica de juros a um território significativamente contracionista e que pode ter chegado ao fim na semana passada.

Cautela para aproveitar a acomodação dos juros

A perspectiva de que os juros devem parar de subir, somada ao alívio da inflação no curto prazo, tem contribuído para o desempenho do mercado brasileiro.

Mas a decisão de buscar ganhos como os que têm sido observados nas últimas semanas deve ser tomada de maneira consciente, considerando a persistência de desafios relevantes no cenário, como a sustentabilidade das contas públicas e o ambiente global desfavorável.

Por isso, o Safra reforça que os investidores busquem diversificação e melhor potencial de retorno a partir de produtos estruturados que oferecem segurança contra eventuais movimentos negativos.

Abra sua conta

A Tesouraria do banco, por exemplo, estruturou COEs que garantem acesso a várias classes de ativos.

Além dos produtos atrelados aos principais índices de ações do Brasil e dos Estados Unidos, a prateleira do Safra traz estratégias com foco no mercado de juros ou também no mercado cambial (veja como investir aqui).

Ainda se destacam produtos que são confeccionados considerando oportunidades de cada momento, com exposição a empresas específicas.

É o caso dos novos COEs da família Inflation que estão associados às ações da Eletrobras e da Petz, e que estarão disponíveis nos próximos dias.

O primeiro tem sua performance ligada à maior companhia do setor elétrico da América Latina, e, o segundo, à principal rede do país especializada no cuidado de animais. Nos dois casos, a rentabilidade mínima é a variação do IPCA no período do investimento.

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