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Saúde divulga lista de comorbidades para quarta dose da vacina

Ministério da Saúde divulga nota técnica reduzindo intervalo da terceira dose da vacina e lista de comorbidades para a quarta dose

quart dose

A estratégia foi anunciada como forma de conter o avanço da variante ômicron no Brasil | Foto: Getty Images

O Ministério da Saúde publicou nota técnica determinando a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus para quatro meses. O documento também estabelece agora uma quarta dose da vacina, a ser aplicada quatro meses depois da terceira dose em todos os imunocomprometidos acima dos 18 anos.

A nota é assinada por Rosana de Leite Melo, secretária executiva de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. No documento, ela frisa “a capacidade das diferentes vacinas em induzir memória imunológica, bem como de amplificar a resposta imune com dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral acima de 18 anos de idade no Brasil”.

Para aqueles que têm 18 anos ou mais e foram imunizados com a vacina de aplicação única da Janssen, a dose de reforço (segunda) deve ser administrada dois meses depois. Já gestantes e puérperas (45 dias após o parto) devem receber o reforço cinco meses após completarem o esquema vacinal. Neste caso, o imunizante indicado é o da Pfizer.

A estratégia foi anunciada como uma forma de conter o avanço da variante ômicron no Brasil. Em São Paulo, o intervalo de quatro meses para a dose de reforço foi adotado desde o último dia 2 de dezembro.

A ideia de uma quarta dose foi inicialmente apresentada por Rosana em 8 de outubro, durante reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI).

Na ocasião, a secretária apresentou quatro cenários possíveis de planejamento da compra de vacinas para 2022. Em dois dos modelos propostos, o governo federal previa a vacinação semestral de idosos acima dos 60 anos.

Veja quem pode tomar a quarta dose da vacina conta a covid-19

Abaixo, a lista de comorbidades consideradas como “alto grau de imunossupressão” pelo Ministério da Saúde:

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uso de drogas imunossupressoras;
  • Pessoas com HIV/AIDS;
  • Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
  • Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise;
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

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