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Minério em queda e baixa do petróleo podem afetar o Ibovespa

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em baixa à espera de uma bateria de dados que sairão nesta semana; confira os destaques

cotações

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,67% no último pregão, cotado a 4.997,50 pontos | Foto: Getty Images

Movimento mais fraco das bolsas externas e queda do minério de ferro e leve baixa do petróleo podem contaminar a abertura do Ibovespa. Às 14:30 será divulgado dado de dívida pública federal de janeiro.

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou queda de – 0,63% no último pregão, cotado a 129.418,73 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio e no curto prazo. Na alta, a primeira resistência fica em 130.500 pontos e a segunda em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,67% no último pregão, cotado a 4.997,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.845 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.705. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.020 e a segunda em 5.130.

Exterior:

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam em baixa à espera de uma bateria de dados que sairão nesta semana e que poderiam dosar as estimativas para os juros, com PCE nos EUA e IPCA-15 no Brasil, que poderiam mostrar alguma aceleração e confirmar visão mais cautelosa com política monetária. Hoje, dados de vendas de casas novas e de atividade do Fed de Dallas são os destaques da agenda. Minério de ferro apresenta forte queda com piora da perspectiva de recuperação da demanda por aço na China.

Commodities:

Petróleo apresenta baixa (USD81,2/b; -0,44%)
Minério de ferro registra forte queda (USD115,3/t; -3,95%)

Empresas:

Light: Cia divulgou termos e condições revisados do plano de recuperação judicial com aumento de capital de R$ 1,5 bilhão por meio subscrição privada, sendo R$ 1 bilhão de acionistas âncoras, incluindo Nelson Tanure, Ronaldo Cezar Coelho e Carlos Sicupira, que detém 50% da empresa
Americanas: Cia divulgou balanço após seguidos adiamentos, com prejuízo no 3T de R$ 1,62 bi, ante prejuízo R$ 1,97 bi no mesmo período do ano anterior
Vale: Cia venderá fatia em unidade de níquel Indonésia por US$ 271 mi / Governo volta a pressionar para impor o novo presidente da Vale, diz colunista Lauro Jardim, do Globo
Petrobras: Terceiro maior campo de petróleo do Brasil vai aumentar produção com nova plataforma, diz Petrobras: Estado

Agenda do Dia:

12:00 – EUA – Vendas de casas novas/Janeiro
12:30 – EUA – Atividade manufatura Fed de Dallas/Fevereiro
Balanços: BRF e AES Brasil

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 129.442 (-0,61%)
S&P: 5.089 (+0,03%)
Dólar Futuro: R$4,99 (+0,67%)

Atualizações Safra:

IABr. A Aço Brasil divulgou os dados do setor referentes a janeiro.

O ano começou com números mistos, já que o consumo de aços longos aumentou (+5% em relação ao ano anterior), mas suas vendas internas diminuíram (-1% em relação ao ano anterior), enquanto o consumo de aços planos caiu (-1% em relação ao ano anterior), mas suas vendas internas aumentaram (+4% em relação ao ano anterior).
As importações em janeiro de 2024 caíram acentuadamente em relação aos níveis de dezembro de 2023, apoiando as vendas das siderúrgicas locais. Perspectivas. A perspectiva de margem para as siderúrgicas brasileiras melhorou até fevereiro de 2024, tendo em vista (1) o forte consumo doméstico de aços longos e um alívio nas importações de aços planos em janeiro; e (2) a implementação de um aumento de 5% a 6% nos preços dos aços planos no início de fevereiro, de acordo com nossas verificações de canal. Acreditamos que o prêmio de paridade do vergalhão brasileiro teoricamente dá aos produtores mais poder para anunciar aumentos de preços em relação ao HRC do Brasil, levando em consideração o prêmio de paridade de 5% a 10% que consideramos justo. No entanto, continuamos a acreditar que os preços não aumentarão muito nos próximos meses devido a um equilíbrio ainda frouxo entre oferta e demanda no mercado interno, mas vemos mais riscos de alta em nossas opiniões agora.

Bancos brasileiros.

Analisamos os dados de coorte de crédito do sistema financeiro brasileiro disponíveis até o primeiro semestre de 2023 no Banco Central do Brasil, a fim de compreender a magnitude da deterioração nas safras recentes em comparação com as mais antigas (desde 2006).
Então… quão ruim foi a safra de crédito de 2022? De acordo com nossa análise, as linhas de crédito discricionárias, como empréstimos pessoais, apresentaram a pior evolução do índice de inadimplência de 90 dias desde 2006, tanto em termos de largura quanto de inclinação da curva. Isso evidencia como o cenário recente foi fortemente impactado, o que elevou o custo do risco para sustentar os níveis de cobertura em meio à inadimplência mais altas, reduzindo a lucratividade do segmento de varejo. A boa notícia: A curva de inadimplência de 2022 atingiu o pico em 2S23… Observando a evolução da inadimplência por safra, notamos que a safra de 2022 atingiu o pico em junho de 2023 e alcançou metade de seu prazo normal em algumas linhas disponíveis, como empréstimos pessoais, consignados e para veículos. Isso leva, em nossa opinião, a uma perspectiva melhor para a expansão do crédito de varejo e menores necessidades de provisionamento no futuro. Reiteramos nossa posição positiva em relação aos bancos brasileiros. Após os resultados do 4T23, continuamos positivos em relação aos bancos, considerando a expectativa de maior rentabilidade em 2024 nas operações de varejo, uma vez que os empréstimos ruins, especialmente da safra de 2022, estão sendo amortizados. Nossa preferência permanece inalterada, com o Itaú Unibanco como nossa principal escolha, devido ao maior poder de ganhos, forte posição de capital e qualidade de ativos controlada, seguido por nomes do mercado de capitais como B3 e BTG Pactual, com melhores perspectivas para 2024. O Bradesco (Compra) vem em seguida, devido ao valution barato, embora com uma recuperação mais demorada.

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