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Movida fará nova emissão de bonds sustentáveis de US$ 300 milhões

Companhia confirma reabertura dos títulos de dívida com compromissos de sustentabilidade por meio de subsidiária

Carros enfileirados com dia de temo bom, alusivo à locação de veículos da Movida

Bonds foram emitidos originalmente no começo de 2021 e pagam juro de 5,250% ao ano, com vencimento em 2031 | Foto: Getty Images

A Movida (MOVI3) confirmou a reabertura de bonds (títulos de dívida) com compromissos de sustentabilidade, por meio da sua subsidiária Movida Europe, precificados a um valor total de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão).

Os bonds foram emitidos originalmente no começo de 2021, em montante de US$ 500 milhões, e pagam juro de 5,250% ao ano, com vencimento 8 de fevereiro de 2031.

Nesse sentido, os títulos representam uma emissão adicional e serão consolidadas e formarão uma única série com a emissão anterior de 8 de fevereiro de 2021, no valor de US$ 500 milhões.

Após a liquidação desta oferta, que é prevista para ocorrer em 15 de setembro de 2021, o valor principal total em aberto das notas de 5,250% da Movida Europe S.A. com vencimento em 2031 será de US$ 800 milhões.

Os recursos captados por meio das bonds serão utilizados para fins corporativos em geral, inclusive despesas de capital (Capex) e ao refinanciamento endividamento existente, segundo o fato relevante da companhia.

A Movida atraiu demanda de US$ 800 milhões ao anunciar a reabertura de seus bonds com compromissos de sustentabilidade, conforme apurou o Broadcast, do Grupo Estado.

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Captações adicionais da Movida

A captação externa segue-se a uma captação de R$ 1,25 bilhão em debêntures (saiba tudo sobre aqui) no primeiro semestre.

A empresa está também nesse momento com outra emissão de debêntures em andamento de até R$ 1,75 bilhão.

Os notes serão garantidos pela Movida Participações, pela Movida Locação de Veículos e pela Movida Locação de Veículos Premium.

A operação recebeu classificação de risco em moeda estrangeira de "BB-" pela Fitch Ratings e "BB" pela Standard & Poors.

"A emissão das notes não será realizada no Brasil, exceto em circunstâncias que não constituam uma oferta pública segundo as disposições legais e regulamentares brasileiras", esclarece a companhia, destacando que a operação não foi e nem será registrada na CVM.

Os bancos Itaú BBA, Morgan Stanley, BTG Pactual, Citigroup, J.P. Morgan, Santander, UBS Investment Bank, XP Inc coordenam a oferta. (AE)

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