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Mulheres investem mais que os homens na Bolsa de valores

Nos últimos 5 anos, mais de 1 milhão de mulheres começaram a investir na bolsa de valores; e elas investem valores maiores que os dos homens

Mulhres sorridentes

Em 2023, o saldo médio sob custódia de cada investidor era de R$ 9,8 mil para os homens e R$ 26 mil para as mulheres | Foto: Getty Images

Os valores aplicados por mulheres na bolsa de Valores brasileira são mais altos do que os dos homens. E nos últimos cinco anos, mais de 1 milhão de mulheres começaram a investir na bolsa brasileira, mostra estudo divulgado nesta sexta-feira (8) pela B3.

Em 2018, as mulheres entravam com R$ 3,5 mil, contra R$ 2 mil dos homens. Hoje, os valores medianos são de R$ 167 para elas e de R$ 62 para eles. Segundo a B3, o valor mediano do primeiro investimento vem caindo significativamente nos últimos anos por causa da democratização do acesso à bolsa, mas ele é historicamente maior para as mulheres.

Em 2023, o saldo médio sob custódia de cada investidor era de R$ 9,8 mil para os homens e R$ 26 mil para as mulheres.

Segundo o estudo, porém, os homens entram em maior quantidade do que as mulheres no mercado de renda variável. Há cinco anos, 173,9 mil homens acessavam pela primeira vez a bolsa por ano, número que cai para 49,8 mil entre as mulheres. Atualmente, são 1,1 milhão de homens contra 253,8 mil mulheres no ano.

“A minha percepção é de que a mulher se prepara mais para entrar na bolsa. Seja buscando informações ou mesmo juntando mais dinheiro antes de começar a investir. Temos visto uma tendência no comportamento delas, muito parecida com a dos homens, como a busca maior por fundos imobiliários no ano passado, por exemplo”, afirma Christianne Bariquelli, superintendente de educação da Educação e no aplicativo HB3, conteúdos gratuitos produzidos por mulheres, que ajudam a criar conexão, garantem representatividade e podem contribuir na decisão de começar a investir”, completa”.

Mulheres de 25 a 39 são as que mais investem na Bolsa

A maior parte das mulheres que investem em renda variável está na faixa entre 25 e 39 anos (46%), seguida pela dos 40 a 59 anos (34%). Nos últimos 5 anos, a faixa etária que mais cresceu foi a de 18 a 24 anos. Eram 4,4 mil investidoras em 2018 e hoje são mais de 85,7 mil mulheres.

As ações são o produto preferido: 951,9 mil buscam ações. Em segundo lugar vem o Tesouro Direto, com 903,6 mil investidoras.

No ranking, os fundos imobiliários são o terceiro produto mais procurado, com 641,9 mil mulheres entre os cotistas. Mas foram os que tiveram o maior percentual de crescimento entre elas no último ano, de 19%. (Valor Econômico)

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