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Opções para diversificar investimentos e aproveitar a queda global dos juros

Especialista em investimentos Private do Banco Safra, Rodrigo Santin, cita estratégias para investir com segurança na atual virada de ciclo da economia mundial

Especialista recomenda que o importante é estar sempre alocado em bons ativos, para não perder oportunidades como as que estão surgindo om a queda dos juros | Foto: Getty Images

O atual momento de queda dos juros no Brasil e tendência de queda nas taxas das principais economias globais, como Estados Unidos e Europa, oferece excelentes oportunidades de ganhos no mercado financeiro, segundo o especialista em investimentos private do Banco Safra, Rodrigo Santin. Em entrevista no programa Visão de Especialista, disponível no canal do Banco Safra no Youtube, ele analisa as melhores alternativas e destaca a importância de diversificar os investimentos.

“Vivemos atualmente uma virada de ciclo, ou seja, um momento de normalização das taxas de juros após o aperto monetário feito pelos Bancos Centrais para conter a inflação causada pela epidemia de covid”, comenta ele. “Os juros já estão em queda no Brasil e vão cair nos Estados Unidos e Europa, o que favorece as Bolsas, a renda fixa com prazos mais longos e investimentos em empresas (private equity)”.

A visão do comitê de investimentos do Safra, destaca Santin, é a de que este ambiente de virada de ciclo oferece as melhores oportunidades para investimentos, pois quando os juros caem, o ambiente doméstico melhora, as receitas das empresas aumentam, os lucros crescem, os custos das empresas diminuem, as dívidas ficam mais baratas e as ações se valorizam.

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Ele cita que o CDI que rendia um dígito mensal, caiu para 0,70% ao mês, o que provoca uma rotação de portfólios de investidores, e estes passam a comprar ações, acelerando a valorização da Bolsa. A projeção da Safra Corretora é de que o Ibovespa suba dos atuais 130 mil pontos para 155 mil pontos até o fim do ano.

“O importante é estar sempre alocado em bons ativos, para não perder oportunidades como essas que estão surgindo”, comenta o especialista.

Como construir um bom portfólio de investimentos?

Rodrigo Santin explica que o investidor deve ter em mente dois tipos diferentes de aplicação financeira: ativos de crescimento e os de proteção do capital.

“Existem investimentos em ativos para fazer crescer o capital, como Bolsa, private equity, venture capital, desenvolvimento imobiliário e incorporação. São investimentos mais arriscados e que oferecem maior retorno. E existem outros ativos que servem para preservar o portfólio. São, por exemplo, investimentos pós fixados, CDI e ativos indexados à inflação”. Ele explica que estes ativos de proteção, além de dar mais segurança contra perdas, oferecem maior liquidez, ou seja, disponibilidade de capital para eventuais necessidades mais imediatas.

O ideal, destaca Santin, é combinar esses dois tipos de ativos – de crescimento e de proteção – de acordo com o ciclo econômico. “O momento atual é de maior rentabilidade dos ativos de crescimento, por isso a nossa recomendação é alocar maior parcela nesse segmento, para capturar essa performance de mercado que a gente entende que virá nos próximos 12 meses, graças à queda dos juros”.

Ele destaca que a performance do mercado nos últimos dois ou três anos fez a Bolsa brasileira ficar “de lado”, com baixo crescimento. O lucro das empresas, no entanto, continuou crescendo. “É como se fosse uma mola que ficou comprimida, e que vai descomprimir agora, com o mercado se ajustando ao corte de juros”, comenta Santin.

“Temos uma visão clara de cenário e de alocação, mas é importante diversificar e investir também em ativos de proteção”, lembra o especialista do Safra. “É recomendado diversificar também em mercados internacionais, para se prevenir de eventuais riscos internos”.

Alternativas para investir e lucrar com a queda dos juros

Em alguns casos, os ativos classificados como de proteção também permitem obter rendimentos acima da inflação. Santin cita o exemplo dos ativos indexados à inflação isentos de juro real, como debêntures de infraestrutura, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ou Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

“As taxas atuais de juros reais de 5,5% ou 6%, daqui a 12 meses estarão em 5% ou 4,5%, ou seja, é um ativo de proteção que permite ganhos reais”.

J.Safra Índices Globais

Entre as opções de alocações em ativos internacionais, o Safra oferece uma operação estruturada que utiliza índices internacionais e que no final dá peso maior para o índice que subir mais. Trata-se do J.Safra Índices Globais, lançado pelo Safra como parte da família J.Safra Global Solutions. As soluções desta família buscam retornos diferenciados por meio de ativos com perfil de investimento de médio e longo prazos.

O emissor do J.Safra índices Globais é o Banco Morgan Stanley, instituição global com sede em Nova York e atuação em 42 países. A estrutura do investimento estabelece pesos maiores para os ativos com melhores desempenhos, no vencimento, de forma a otimizar os resultados para o investidor.

Cantillon Capital Management

Outro exemplo lançado recentemente dá acesso a um dos melhores gestores de ações globais. É o Cantillon Capital Management, que busca propiciar aos investidores valorização de suas cotas mediante a aplicação de seus recursos preponderantemente em cotas do Cantillon Global Equity Fund, que investe em ativos globais de renda variável, incluindo ações de mercados emergentes, podendo investir os recursos remanescentes em ativos de renda fixa, dívida e moedas. “O investimento mínimo é de dez milhões de dólares, mas o Safra lançou a opção de investimento com tíquete mais acessível”, comenta Santin.

“O Safra tem opções de produtos financeiros para todos os perfis de clientes, desde opões mais arrojadas até operações estruturadas para quem tem receio de entrar na bolsa, mas quer participar dos ganhos com proteção do capital investido”, comenta o especialista.

Ele cita também os fundos de long biased, que operam  prioritariamente em uma posição comprada em ativos com potencial de valorização, mas tem a flexibilidade de montar posições vendidas – ou seja, antecipar também a desvalorização de determinados ativos. “Quando a Bolsa sobe, eles sobem, mas quando a bolsa cai, eles caem menos, pois fazem oferecem proteções de portfólio contra riscos.”

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