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Novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite é ex-produtor de café

Joaquim Álvaro Pereira Leite foi indicado para o cargo por Ricardo Salles, que pediu demissão e foi exonerado

Joaquim Leite

Novo ministro foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira por 23 anos | Foto: Reprodução

O novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi indicado para o cargo pelo próprio Ricardo Salles, que pediu demissão e foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele já foi produtor de café e tem experiência no setor ambiental.

Ex-secretário da Amazônia e de Serviços Ambientais no Ministério, Leite é ligado ao setor ruralistas. Por 23 anos, foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB), entidade que apoiou Salles para o cargo, mas que ficou rachada diante da atuação do ministro.

Novo ministro tem experiência no meio ambiente

Ao contrário de Salles, tem experiência técnica na área de clima e sustentabilidade e tem a confiança de setores mais modernos do agronegócio. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR) elogiou a indicação de Leite. “Considero positivo para o meio ambiente e para a produção de alimentos. Ele é responsável pelo programa Floresta+ e demonstra um perfil de preocupação com a preservação.”

Quando chegou ao Ministério e assumiu o departamento florestal, em julho de 2019, Joaquim Leite foi saudado como um nome de confiança para empresários da ala mais moderna do agronegócio brasileiro.

Leite atuou em manejo sustentável e crédito de carbono

Ele tem experiência no setor de consultoria de manejo sustentável e mercado de créditos de carbono, sistema que remunera projetos ligados ao meio ambiente associados à questão climática.

Leite é considerado por críticos de Salles no governo como um nome menos polêmico e com quem o diálogo será mais fácil.

No Ministério do Meio Ambiente, o advogado Ricardo Salles atuou contra os ambientalistas e renegou debates sobre questões como as mudanças climáticas. Ele promoveu o desmonte do ministério e na reunião ministerial de 22 de abril de 2019 propôs que o governo aproveitasse a atenção do país voltada à pandemia para passar a “boiada”, desregulamentando e flexibilizando normas.

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