Proteger os recursos naturais e o clima do nosso planeta para as futuras gerações. Este é um dos objetivos da Agenda 2030, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A boa notícia é que estudos do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), preveem que o agronegócio brasileiro terá potencial para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes das produções pecuárias e de soja até 2030, cumprindo as metas estabelecidas pela ONU.
É importante ressaltar que o método GHG Protocol, ferramenta utilizada para entender, quantificar e gerenciar emissões de GEE, foi adaptado ao contexto nacional, possibilitando o planejamento de ações de mitigação dentro da realidade brasileira.
Os pesquisadores apontam dois principais processos para a descarbonização da produção: a recuperação de pastagens degradadas, evitando o desmatamento, e os sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta (LFP).
Além da redução dos gases de efeito estufa, a adesão a sistemas de plantação sustentáveis aumenta a produtividade, sendo lucrativa para o pecuarista. A tendência é que, com a evolução da forma de criação do gado, o desgaste gerado pela pastagem diminua, proporcionando um retorno financeiro significativo.
Assim, levar a tecnologia para o campo é fundamental ao futuro da agricultura de baixo carbono. Portanto, produtores rurais e empreendedores da agroindústria precisam estar atentos às tendências do mercado. Você está?