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Ricardo Leite

Novos horizontes para o mercado de créditos de carbono

Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento deve impulsionar mercado de créditos de carbono

floresta desmatada

União Europeia aprovou nova lei para impedir a compra de produtos ligados a áreas desmatadas | Foto: Getty Images

Sempre batemos na tecla de que sustentabilidade não tem só a ver com preocupação com o meio ambiente, mas também com o lucro e o futuro do agronegócio. Uma prova disso é que a União Europeia aprovou, em dezembro de 2022, uma nova lei que visa impedir a compra de produtos ligados a áreas desmatadas.

No Brasil, a lei pode atingir o comércio de carne bovina, soja e café, principalmente na questão da rastreabilidade – as empresas precisarão mostrar quando e onde as commodities foram produzidas, além de informações “verificáveis” de que não foram cultivadas em terras desmatadas após 2020.

Para além das controvérsias nacionais, o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou medidas atualizadas com a demanda europeia, entre elas a criação da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e o restabelecimento do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal.

Essas novas ações também devem impulsionar o mercado brasileiro de crédito de carbono, que acaba encontrando no desmatamento um empecilho para o seu desenvolvimento.

Para o agronegócio brasileiro, adotar práticas sustentáveis e se comprometer com a proteção do meio ambiente irá, cada vez mais, abrir portas, além de manter a competitividade do setor.

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Executivo de finanças com especialização em Inovação pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology). Superintendente executivo do Safra Empresas.

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