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Petrobras investe em nova unidade de tratamento de diesel na Replan

Estatal assinou acordo com o Consórcio Toyo Setal HDT Paulínia e investirá US$ 458 milhões para que nova planta entre em operação em 2025

Refinaria

Petrobras informou que aportes em Paulínea estão dentro do plano estratégico de US$ 6,1 bilhões para 2022 a 2026 | Foto: Divulgação

A Petrobras assinou um contrato com o Consórcio Toyo Setal HDT Paulínia, formado pelas empresas TSE e Toyo, para a construção de uma nova unidade de hidrotratamento de diesel (HDT) na Refinaria de Paulínia (Replan). O investimento na nova unidade de HDT será de US$ 458 milhões e com a entrada em operação da planta, prevista para 2025.

A empresa diz que a operação está alinhada com os investimentos planejados do Plano Estratégico 2022-2026. Com isso, a Replan será capaz de aumentar a sua produção de Diesel S-10 em 63 mil barris por dia (bpd) e de querosene de aviação em 12,5 mil bpd, visando o atendimento das especificações e quantidades demandadas pelo mercado. Todo diesel produzido na refinaria será de baixo teor de enxofre.

Saiba mais

“A Petrobras segue com foco na melhoria de eficiência energética e redução de gases de efeito estufa, adequando as refinarias e se preparando para continuar competitiva”, informou a companhia. “Nos próximos cinco anos, a companhia prevê investimentos de US$ 6,1 bilhões em refino, com objetivo de expansão da capacidade de refino e para posicionar as refinarias entre as melhores do mundo em eficiência e desempenho operacional.”

Inaugurada em maio de 1972, a Replan é a maior refinaria do Brasil em capacidade de processamento, com carga de 434 mil bpd. Além de óleo diesel, a refinaria produz gasolina, querosene de aviação, asfaltos, GLP e propeno, dentre outros derivados de petróleo.

Petrobras reajustou diesel em 8,87%

No início da semana, a Petrobras anunciou mais um reajuste no preço do diesel. O aumento foi de 8,87% no preço que subiu de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro nas refinarias.

A empresa justificou o aumento ressaltando que o último reajuste ocorreu há dois meses, em 11 de março, quando “refletia apenas parte da elevação observada nos preços de mercado”.

“Esta decisão observou tanto o desalinhamento nos preços quanto a elevada volatilidade no mercado”, afirmou a empresa, em nota. “Desde aquela data, a Petrobras manteve os seus preços de diesel e gasolina inalterados e reduziu os preços de GLP, observando a dinâmica de mercado de cada produto”, completou. (AE)

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