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Petróleo tem forte alta e impulsiona os papéis da Petrobras

Com risco de cortes na produção dos países exportadores, o preço do barril de petróleo tipo brent fechou em US$ 102,93, com alta de 3,96%

Petroleo

Os papéis da Petrobras fecharam em alta forte de 2,50% (PETR4) e 2,16% (PETR3) | Foto: Getty Images

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira, 29, com a possibilidade de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) corte sua oferta. A temporada de furacões na região do Atlântico também contribuíram para a alta do preço. Além disso, o Irã continuava a negociar com potências um acordo nuclear, por enquanto sem avanço.

O petróleo WTI para outubro fechou em alta de 4,24% (US$ 3,95), em US$ 97,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro avançou 3,96% (US$ 3,92), a US$ 102,93, na Intercontinental Exchange (ICE). As ações da Petrobras sustentaram o Ibovespa no terreno positivo nesta segunda-feira, mesmo com o exterior negativo. Os papéis da estatal fecharam em alta forte 2,50% (PETR4) e 2,16% (PETR3). O bom desempenho da petroleira nesta sessão é em razão da cotação do barril do brent que fechou em US$ 102,93, uma evolução de 3,96%.

Saiba mais

Os contratos já subiam no início do dia, após declarações recentes da Arábia Saudita e aliados de que a Opep+ poderia reduzir a oferta, a fim de equilibrar mais o mercado. A multinacional australiana de serviços bancários e financeiros ANZ comentava, em relatório a clientes, que a Arábia Saudita se uniu à Líbia e ao Congo na semana passada para apoiar a visão de que pode ser necessário cortar a oferta para estabilizar o mercado.

Irã pode expandir produção, mas depende de acordo na área nuclear

Segundo o banco, havia a notícia de que as exportações de petróleo do Casaquistão poderiam ser negativamente afetadas durante meses, com reparos que demoravam mais que o previsto. O ANZ disse também que sinais de demanda mais forte surgiam, com os preços elevados do gás natural levando a maior consumo de diesel e combustíveis derivados de petróleo em geral.

O Bank of America, por sua vez, afirmava em relatório que de fato pode haver apoio aos preços do carvão e também do petróleo, após rali recente nos preços do gás. Em outro relatório, o Swissquote mencionava a potencial redução na oferta da Opep+ e também o fato de que ainda não há acordo entre o Irã e as potências. Caso esse acordo volte a ser fechado com Teerã, os iranianos poderiam expandir suas exportações do óleo. (AE)

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