Práticas ESG revolucionam o mundo dos negócios

A sigla ESG, referente a questões de meio ambiente, responsabilidade social e governança, (environmental, social and governance), marca um novo modo de se fazer negócios no mundo, segundo o superintendente executivo de Produtos Safra Empresas, Ricardo Leite. O tema foi abordado em palestra no dia 25 na Associação Comercial e Industrial de Cascavel, no Oeste do Paraná.

O Superintendente do Safra falou sobre soluções financeiras como estratégias empresariais a empresários e a líderes do agronegócio na região. Segundo Ricardo Leite, o ESG é uma ferramenta que o mundo adotou para conectar práticas sustentáveis, com retorno positivo para a sociedade e resultados financeiros. Apenas em 2020, US$ 35 trilhões em negócios no mundo já estavam integrados a esse conceito, soma que saltou para US$ 41 trilhões no atual exercício em 2022.

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“As pessoas e as mais diferentes instituições perceberam que empresas ESG têm menos riscos e menor volatilidade em momentos de crise, além de melhor performance financeira”, afirmou Ricardo Leite. Sessenta e três por cento delas não tiveram oscilações, entre 2019 e 2022, mesmo enfrentado um período fortemente atípico devido à pandemia.

Ricardo apresentou informações sobre emissões de carbono, desafios e o empenho do agronegócio brasileiro em se integrar à sustentabilidade. O superintendente se disse otimista de que em alguns anos o setor terá emissão neutra de carbono. A cafeicultura já é um exemplo de carbono negativo para produção de até 10,5 toneladas por hectare, retendo mais gás carbônico no solo e plantas, segundo ele.

Safra conta com iniciativas de crédito e financiamentos associados aos quesitos ESG

O Superintendente destacou que o Banco Safra, atento aos movimentos desse novo mundo, conta com iniciativas de crédito e financiamentos associadas aos quesitos ESG. Os produtos financeiros estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Organização das Nações Unidas.

Algumas linhas de crédito para o campo foram apresentadas no evento, tais como o Rural livre – custeio, comercialização e industrialização (para produtores rurais, cooperativas e agroindústrias). Outra opção é o CPR, voltado para cooperativas, produtores e agroindústrias. Na CPR 3.0, indústrias e revendas de insumos agrícolas, máquinas e implementos, e equipamentos de armazenagem podem obter linhas diferenciadas para os associados, segundo Ricardo.

A instituição conta com um amplo portfólio de produtos e serviços customizados a pessoas físicas e jurídicas, como empréstimos em moeda estrangeira e local, seguros e previdência, corretora de valores, produtos de investimentos e banco de investimentos.

Ricardo Leite, ainda destacou que o Banco Safra tem suas origens  em 1800, em Alepo, na Síria, e hoje é um dos maiores do mundo. Com  R$ 1,5 trilhão sob sua gestão (recursos de terceiros) e 2,4 milhões de clientes, sendo o quarto maior banco privado do Brasil. “Tenho 30 anos de mercado, sendo mais de 20 dedicados a essa instituição que leva aos seus clientes produtos segmentados de elevada qualidade”, disse o superintendente do Safra.