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Viagem de comitiva presidencial à China é adiada e regra fiscal pode ser antecipada

Adiamento da viagem presidencial à China por questão de saúde abre espaço para antecipação do anúncio do novo arcabouço fiscal

Regra fiscal

Proposta para arcabouço fiscal está quase fechada pela área técnica | Foto: Gettty Images

O presidente Lula cancelou a viagem à China que começaria neste domingo, após apresentar um quadro de pneumonia. O Palácio do Planalto informou que o adiamento já foi comunicado para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data, possivelmente em maio.

Na última quinta-feira, 23, Lula foi ao Hospital Sírio-Libanês em Brasília com sintomas de gripe. Ele foi diagnosticado um quadro de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A. O presidente já havia adiado o embarque para este domingo. Agora, o comunicado oficial fala em novo adiamento até “que se encerre o ciclo de transmissão viral”.

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“Ele (Lula) está tomando antibiótico na veia. Uma coisa é ficar aqui e tomar antibiótico, outra coisa é pegar um voo de 30 horas”, disse Kalil. O médico destacou que a influenza pode ser transmitida a outras pessoas e por isso a viagem não é recomendada. Ele estima que Lula possa voltar a trabalhar já na semana que vem, mas que uma viagem para a China poderia ocorrer somente daqui a aproximadamente dez dias.

Ministro da Fazenda não viaja e regra fiscal pode ser antecipada

O cancelamento da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à China abre chances para que a definição da nova regra fiscal avance nesta semana, segundo a Folha de S.Paulo. Na sexta-feira, 24, Haddad havia afirmado que a proposta está fechada pela área técnica e que novas informações seriam apresentadas ao presidente Lula nos próximos dias.

Haddad reforçou que a palavra final do novo modelo fiscal será sempre do presidente. “Ele pode fazer novas perguntas. Mas as que foram feitas na reunião de sexta passada [17] já estão elucidadas”, disse. Membros da área econômica do governo, porém, afirmam que ainda é cedo para falar em alguma alteração sobre o cronograma de conclusão da proposta. A visão é a de que é possível que temas na área política também ocupem a agenda do mandatário, como o imbróglio sobre a tramitação das MPs (medidas provisórias) e a marcha dos prefeitos, marcada para 27 a 30 de março.

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